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quarta-feira, janeiro 31, 2007

Mais uma voltinha do circo na China

A que ponto descemos na escala da dignidade enquanto País ?

Uma visita de Estado, é uma acto que deve sempre envolver uma componente diplomática. Sendo as delegações nacionais chefiadas pelo primeiro-ministro ou pelo presidente da Republica, "obriguem" a que esteja assegurado, tratamento recíproco por parte de quem nos recebe.

Só o facilitismo de um país, que perdeu a sua coluna vertebral, pode admitir que o seu primeiro ministro e sua comitiva seja recebida, eventualmente pelo porteiro do palácio presidencial, como aconteceu, na viagem à China que agora decorre


Que outro País a sério, da Comunidade Europeia aceitaria a visita nesta condições protocolares ? Se o assunto a tratar eram negócios e não sendo possível respeitar-se a paridade diplomática entre delegações, deveríamos ter enviado o presidente da AIP, ou da CIP, nunca o primeiro-ministro do nosso País.

Mais nenhum outro País Europeu por certo o aceitaría, merecemos mesmo o lugar que sistematicamente ocupamos na Europa, o último.

Dizem que é tudo em nome da economia, razão porque viajam na socrática comitiva cerca de 70 empresários, farejando novos ventos de investimento,para á custa do orçamento público, enriquecerem os seus proventos, mas criando empresas em solo chinês, ou interesses noutros países.

Os meus parabéns pois a

  • Grupo Espírito Santo, que vai explorar hipóteses de parceria em África
  • Hovione vai adquirir uma empresas local, que lhes permita abastecer o mercado europeu
  • Jap que vai investir 9 milhões de euros numa unidade de mobiliário de pinho
Para eles será por certo maravilhoso, para o País representa de novo ZERO em ganhos económicos, Talvez em contra-partida, possam os chineses abrir por cá mais alguns restaurantes, ou lojas de trezentos.( Ainda por cima só lá trabalham compatriotas seus)

Com um pouco de sorte, talvez vendamos umas rolhitas de cortiça ? Assim de repente também não estou a ver que saibamos fazer outra coisa, verdadeiramente nossa.
Há o vinho dirão alguns.
Pois ... digo eu


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