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quarta-feira, março 18, 2009

Obama-17 de Março

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu hoje a implantação de leis mais rígidas para regular as instituições financeiras, para evitar a repetição de casos como as bonificações da seguradora AIG.

Em pronunciamento nos jardins da Casa Branca antes viajar à Califórnia, Obama afirmou que é "escandaloso" que o Governo tenha "de limpar o que foi feito pela AIG".

"Mas igualmente escandalosa é a mentalidade de que estas bonificações são um sintoma, uma mentalidade de avareza excessiva, de compensações excessivas, de adopções de riscos excessivas", declarou o presidente americano.

Em sua opinião, é preciso colocar em andamento uma reforma exaustiva do sistema regulador para evitar que esta situação volte se a repetir.

Obama se referia aos pagamentos de bonificações no valor de US$ 165 milhões que a AIG está obrigada a desembolsar por contrato a seus executivos, apesar de a companhia ter recebido fundos públicos de US$ 170 bilhões para sobreviver.

O presidente afirmou que a Casa Branca já entrou em contacto com os líderes do Congresso para determinar a possibilidade de aprovar uma lei que estabeleça um novo mecanismo regulador para supervisionar as instituições financeiras.

Além disso, reiterou que são exploradas "todas as vias possíveis" para evitar que os executivos da AIG recebam suas bonificações.

domingo, março 15, 2009

Obama-15 de Março

O Presidente norte-americano nega a existência de divergências entre os membros do G20 sobre qual a melhor estratégia para resolver a crise mundial.

Barack Obama falava no final de um encontro na Casa Branca com o seu homólogo brasileiro, Lula da Silva, em que as relações com a América Latina também estiveram em destaque.


As notícias da existência de divergências de fundo entre a Europa e os Estados Unidos foram desmentidas por Obama, que garantiu não haver divisões.

Classificando a questão como um “falso debate”, Obama disse que, à semelhança de países como a França, também defende a necessidade de uma reforma da supervisão financeira.

“Temos de tomar uma série de abordagens. A regulação financeira é uma questão prioritária e central”, afirmou.

“Também defendemos uma acção concertada a nível mundial, para garantir que esta recessão massiva da procura é resolvida”, sublinhou o Presidente norte-americano, no dia em que os ministros das Finanças do G20 se encontraram em Londres para preparar a cimeira de 2 de Abril.

quinta-feira, março 05, 2009

Obama-5 de Março

O presidente americano, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira uma reforma na concessão de contratos públicos, visando economizar até 40 bilhões de dólares do Estado anualmente e reduzir o déficit no Orçamento federal.

Esta reforma envolverá, em particular, os gastos com Defesa.

"Já é tempo de acabar com tanto desperdício e ineficiência. O governo precisa investir apenas no que funciona", disse o presidente.

Para a Defesa, "já é tempo de acabar com os custos excessivos e os atrasos, que são muito frequentes".

"Acabaram as desculpas, acabaram os atrasos. Os tempos de entrega de cheque em branco para os contratos de Defesa terminaram".

Obama revelou que deu ordens para se iniciar uma grande reforma nos procedimentos de concessão de contratos para todo o governo, e que pediu a seu diretor de Orçamento, Peter Orszag, que desenvolva novas diretrizes, mais estritas, até setembro próximo.

"Estas reformas podem poupar aos americanos até 40 bilhões de dólares por ano".

As determinações de Obama fazem parte do plano de reduzir à metade, até o final de seu mandato (2013), um déficit federal recorde estimado para 2009 em 1,75 trilhão de dólares.

Obama assinalou que durante os últimos oito anos, sob a presidência de George W. Bush, o gasto com contratos públicos duplicou, para atingir os 500 bilhões de dólares.

O presidente criticou especialmente as tecnologias militares que não demonstraram ser eficientes, a ausência de controle nas licitações, os gastos inúteis no Iraque e a indulgência com os atrasos.