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sexta-feira, dezembro 28, 2007

É tudo à Vara larga


Lá vai ele a grande velocidade para a cadeira da administração do maior banco privado português.

Coio de trafulhas, como ultimamente veio a lume, o BCP, provavelmente não caso único por entre as instituições bancárias, redefine a sua equipe de administradores, sob a batuta de Santos Ferreira oriundo da Caixa Geral de Depósitos.


Com ele "voam" umas tantas figuras, entre as quais o nosso inefável Vara, o Homem, verdadeiro espanto de capacidade promocional, proveniente dum vasto e impressionante currículo.

Este transmontano, amigo de Sócrates, verdadeiro ponta de lança na via aberta ( sempre interessante) da banca privada ao centro do poder, é por certo uma peça importante para convencer os accionistas daquele banco em aprovarem a lista de administradores, agora apresentada.


Começou como simples funcionário de balcão na dependência da Caixa Geral de Depósitos em Mogadouro, o que lhe trouxe por certo a experiência bancária necessária, para o desempenho da missão.

Por outro lado recordo alguns títulos de notícias publicadas em tempo nos jornais, as broncas da demissão, forçada por Jorge Sampaio, ao tempo presidente da República, da Fundação para a Prevenção e Segurança.


O caso da Sovenco, sociedade com José Sócrates e Fátima Felgueiras, que acabou numa condenação com pena suspensa de 4 anos ao arguido Vara
 .

Completam afinal o perfil necessário, para a desejada cadeira na administração do Millenium, que a avaliar pelas características dos homens que lá estavam, me permitem afirmar não serem precisas mais qualificações.


Do caso Millenium, apetece contudo fazer algumas perguntas, que a nós alimentadores compulsivos da máquina bancária, devem ser respondidas.
  • Qual o papel e a credibilidade das empresas que fazem auditorias à banca ? em especial a responsável pela auditoria ao Millenium ?
  • Qual o papel do Banco de Portugal ? Organismo regulador da actividade bancária ou Grémio das Instituições bancárias ?
  • Qual o papel da "CIVIEME" (assim com sotaque Berardo), como organismo fiscalizador das empresas cotadas e bolsa ?
Enquanto não forem respondidas e esclarecidas estas questões, proponho que sejam libertados, todos os condenados, que roubaram insignificâncias para dar de comer aos filhos.

sábado, dezembro 22, 2007

Nascido palhaço palhaço toda a vida


Não há como mexer no baú dos retratos antigos para percebermos, como o nosso destino está marcado desde que nascemos.

Pela foto junto dá para perceber, como apenas com 5 anos, já demonstrava tanta queda, para a carreira de palhaço que hoje brilhantemente continuo a desempenhar.

Pior ainda é constatar, que pelo menos naquela altura, fingia de palhaço rico, enquanto o palhaço icon deste blogue , representativo do que ao longo dos anos os Oliveiras os Pintos os Silvas e outros que tais têm conduzido os destinos da euroculândia, reduzindo os bobos duma corte que devia ser nossa, à condição de palhaço pobre.

Que o ano que vêm seja melhor, continuaremos palhaços aposto, mas pelo menos de cabeça erguida.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Tenho saudades do unha suja

A arma mais letal que existia, potencialmente apontada à carteira do vulgar cidadão eurocú, era a linguagem de mecânico de automóveis, pior mesmo, digo eu do que a do técnico de informática.

Alguns sintomas de ataque programado à carteira, começavam com observações tipo, "por enquanto desenrasquei isto, mas vá-se preparando, que dá próxima blá, blá, blá etc", mau sinal da borrasca que se avizinhava, sintomatologia bem agravada se por acaso o referido mecânico, estivesse a limpar a unha negra no tradicional desperdício.

Claro que estou a brincar, este era o panorama do antigamente, agora é tudo mais moderno, o mecânico da unha suja desapareceu da nossa frente, agora é uma menina que trata do interface cliente oficina, chamada recepcionista e nos transmite esses presságios negros, vindos lá de dentro.

Com várias desvantagens, qual delas a pior mas das quais destaco
  1. A menina recepcionista, não percebe nada de mecânica, logo vai debitando a tradução mal aviada, do que lhe disseram lá dentro, composta por alguns palavrões atemorizadores tipo árvore de cames, pistons e vareta do não sei quantos.
  2. Nada do que ela diz é originário do unha suja, nada disso, é tudo electrónico, é o computador que diz que o sensor do motor diz que estou feito ao bife, o unha suja desapareceu, é um mero executor.
  3. Antigamente havia o ouvido do especialista para detectar o que um dia mais tarde me viria a lixar o orçamento mas que para já ele desenrascava. Agora acabou, o computador confirmou, o que o nervoso sensor indicava, amarelando o meu tablier e não há nada a fazer é mudar as peças e pagar.
Só há que esperar que as peças que o computador indicou, venham lá não sei de onde, talvez da Coreia ou de um qualquer armazém de peças provavelmente em Espanha.

Amanhã chegou o meu dia, baraço ao pescoço, lá vou pagar mais um tributo de me ter "civilizado" e deixado de andar em transportes públicos.

terça-feira, dezembro 18, 2007

Açorianos 'impedidos' de passar o Natal no país

Se o Estado português não respeita os portugueses que vivem aqui em Portugal, e são seus contribuintes como há de respeitar os aqui não estão e não contabilizam votos ?.

Eis a notícia retirada dos diálogos lusófonos

grupo a que pertenço e promove o encontro cultural entre gentes da lingua portuguesa


Açorianos 'impedidos' de passar o Natal no país

Emigrantes nas Bermudas não conseguem renovar passaportes devido ao encerramento do consulado

Portugueses residentes nas Bermudas estão impedidos de passar o Natal nos Açores porque o consulado de Portugal em Hamilton está novamente encerrado e não conseguem renovar os passaportes, denunciou hoje o líder comunitário Eddy Mello.

"Os portugueses nas Bermudas sentem-se abandonados e indignados com o governo de Lisboa", disse Eddy de Mello, adiantando que os emigrantes com passaportes caducados não conseguem sair da ilha, nem mesmo para se deslocarem ao consulado de Boston, nos Estados Unidos, posto mais próximo.

Desde 2001, quando ficou sem titular, o consulado de Portugal em Hamilton funciona intermitentemente com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a destacar por breves períodos um funcionário dos seus quadros.

O último funcionário que passou pelas Bermudas foi em Outubro, permanecendo desde então com as portas fechadas.

Residem nas Bermudas cerca de 11 mil portugueses.

Eddy Mello contou que há portugueses desesperados, uma vez que já tinham os bilhetes de avião comprados para passar o Natal nos Açores, mas não conseguem sair da ilha porque não têm passaportes.

Eddy Mello sublinhou que a situação é ainda mais grave quando "passaportes portugueses estão em armazéns de empresas de transportes e não podem ser entregues a quem deles está à espera porque o consulado está encerrado".

As ilhas Bermudas são uma região autónoma sob dependência do Reino Unido, situada no oceano Atlântico. Os cerca de 11 mil portugueses que ali residem são oriundos sobretudo dos Açores e trabalham, na sua maioria, no turismo, restauração e jardinagem. Depois da vaga de emigração dos anos 60 e 70, o fluxo migratório para as Bermudas diminuiu bastante.

No entanto, o meio associativo português em Hamilton estima que cerca de três mil portugueses estejam no território com contrato de trabalho, mantendo fortes ligações com a terra de origem e precisando de apoio consular frequente.

No âmbito da reestruturação consular, o governo português vai transformar o consulado de Portugal em Hamilton em consulado honorário, mas até à data desconhece-se o nome do futuro cônsul honorário.

Eddy Mello, convidado pelo governo português para ser cônsul honorário nas Bermudas, adiantou à Lusa que não aceitou o convite, referindo apenas que não está interessado.

terça-feira, dezembro 11, 2007

Quem quer ir pró Carmelo ?


(força com as obras irmãs)

A comunidade feminina do Carmelo de S.José promove vendas no mosteiro a bom preço e a certeza que esse investimentozinho imobiliário, nunca vai ser esquecido por Deus no céu.

Uma cela no Carmelo custa 10.000 €, que não se pode considerar caro, atendendo não só ao espaço em si mesmo, mas também ao complemento das orações, que suponho sejam feitas em nome do comprador.

Para bolsos igualmente bem intencionados, mas menos abonados, há produtos mais em conta, como uma simples porta ou uns metros de chão. Enfim, haverá sempre qualquer coisa para comprar e ajudar à construção das novas instalações.

Tenho uma dúvida não percebi ainda se o dono da cela, pode ir para lá viver, embora julgue que não seja possível,pois seria desafiar as tentações no seu limite máximo que motivaria por certo um acréscimo nas orações.

Tentações a que me refiro, não são as que imediatamente, aposto, todos terão pensado, já que segundo a notícia do DN de hoje 11 de Dezembro, metade das 20 carmelitas descalças, ui !!, tem menos de 42 anos.

A tentação que me baba, é a de pensar nos jantarinhos deliciosos que o hóspede proprietário da cela poderia usufruir, já que é famosa a gastronomia mosteiral.

Os doces meu Deus (apropriado desabafo), os doces, as compotas, imagino-me coberto de compota de ginja ou de marmelo ao quadradinhos, como sé uma carmelita descalça, será capaz de fazer. tudo isto depois dum magnífico cabrito à padeira, regado com um tinto de qualidade e bênção divina (também a propósito) um licor qualquer da sua lavra.

Quero ir pró Carmelo, já.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Primeiro a humidade

Uma grande lição para mim e para todo a gente que passa a vida a queixar-se de tudo e de nada, que o governo é isto e aquilo, que o problema é não sei quanto que mais e o Ministro da Finanças, mais o da Saúde e a Segurança Social, blá, blá , bla.

Não é assim temos que ser sintéticos ele é agarrar numa tecla só e bater-lhe em cima, enquanto esse assunto não estiver resolvido, nada mais existe, uma coisa de cada vez.

Mais tarde falaremos no problema dos ratos.

terça-feira, dezembro 04, 2007

A cimeira de Lisboa e a hipocrisia nacional


A questão da cimeira de Lisboa, manifestação que resultará inócua como acontece nestas cimeiras da treta, pelo menos a meus olhos.

A fome a doença e a morte de milhares de crianças e populações indefesas vai continuar, com ou sem cimeira de Lisboa, o objectivo de exterminar a guerra e os senhores que mandam nela, resultará em nada e esse seria o meu objectivo único, se eu mandasse na programação da agenda.

O que saliento é a hipocrisia dos nossos políticos, anfitriões e organizadores do evento, a propósito do convite ao Mugabe.

Assim a modo como quem convida, mas deixa ficar nas entrelinhas que era óptimo que Mugabe não viesse, alegasse eventual diarreia de última hora, ou mesmo qualquer outra coisa que lhe apetecesse dizer mais ou menos de cariz político, tanto fazia.

Não queríamos incomodar os amigos ingleses, nem a unidade africana. Queríamos ficar bem na foto, engraxando toda a gente, sem coragem para assumir a nossa posição política com frontalidade, não convidar o Mugabe porque ele é um ditador insuportável. PONTO FINAL.

Admito contudo, que se entendesse, não descriminar nenhum País e convidar toda a gente aceito e acho correcto. O que é ignóbil é fazer isso e depois declarar à boca pequena, sorrateira e jesuiticamente que era bom que ele não viesse.

É histórica essa atitude nacional de falta de coluna cervical, hipócrita, jesuítica e mesquínha, como sempre fomos ao longo da História, continua a ser e infelizmente não perspectivo melhorias futuras.

sábado, dezembro 01, 2007

Boas Festas


Descobri aí pela gavetas esta mensagem fotográfica que o meu pai, amador fotográfico, fez há uns 60 (sessenta digo bem ) anos passados.

Redescobrir esta imagem, têm como se deve calcular um duplo sabor para mim, pelo que aproveito para aqui publicar a mensagem que renovo a todos os meus amigos de Boas Festas e Ano Feliz.

Essa velha árvore que existia em frente de minha casa, perdida nos confins da Serra da Lousã, foi a escolhida para levar umas marteladas com esses pregos enormes, dados por certo com a subtileza da minha inocente mãozinha.

Ainda espeto pregos na vida, só que muitas vezes tenho martelado os dedos, o que espero nunca aconteça com os meus amigos e com as pessoas que mais amo.

Para todos eles os meus desejos renovados como à 60 anos.