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domingo, fevereiro 22, 2009

Obama-22 de Fevereiro

O Presidente norte-americano Barack Obama estará já a ponderar aumentar impostos sobre os mais escalões de rendimento mais elevados e prepara-se para cortar despesas no quadro da intervenção no Iraque, com o objectivo de chegar ao final do seu mandato, em 2013, com um défice orçamental em torno de 530 mil milhões de dólares, o que equivalerá a 3% do PIB. Este valor compara com um “buraco” de 1,3 biliões herdados da Administração Bush, que corresponde a 9,2% do Produto.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Obama-18 de Fvereiro

Obama revela programa de 217 mil milhões de euros para o sector imobiliário

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou hoje um plano de apoio ao sector imobiliário do país, no valor de 275 mil milhões de dólares (217,36 mil milhões de euros). Entre as medidas está a redução da prestação de alguns proprietários e ajudas à Fannie Mae e à Freddie Mac, as maiores fontes de financiamento nos EUA para empréstimos à habitação.

O plano de 75 mil milhões de dólares (59,2 mil milhões de euros) deverá ajudar cerca de nove milhões de proprietários que se encontram em dificuldades, através da redução das prestações, para evitar mais execuções hipotecárias.

O presidente da maior economia do mundo anunciou que cinco milhões de proprietários norte-americanos deverão conseguir um refinanciamento, segundo a Bloomberg.

Parte do programa consiste ainda na compra de 200 mil milhões de dólares (158,08 mil milhões de dólares) em acções preferenciais da Fannie Mae e na Freddie Mac, o que é o dobro do que tinha sido previamente anunciado, acrescentou Obama.

O aumento dos custos dos empréstimos e a evidência de fortes problemas junto destas duas entidades de concessão de crédito hipotecário levou no ano passado o então secretário do Tesouro, Henry Paulson, a socorrer a Fannie e a Freddie com a injecção de capital ilimitado.

O presidente dos EUA sublinhou na conferência de imprensa que deu esta tarde que o plano “vai dar a milhões de famílias condenadas à ruína financeira uma possibilidade de voltarem a crescer”.

Obama destacou ainda que “ao reduzir a taxa de execuções hipotecárias, as medidas vão ajudar a elevar o preço dos imóveis para todos”.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Obama-16 de Fevereiro

O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e o presidente do Conselho Económico Nacional, Lawrence Summers, chefiarão a nova comissão, indicaram altos funcionários da administração de Obama, citados pelo Wall Street Journal, que não os identifica.

A decisão de Obama de renunciar à ideia do seu antecessor, George W. Bush, de nomear um "czar do automóvel" para mediar entre o Governo, a indústria automóvel e as outras partes envolvidas, é conhecida na véspera da apresentação pelas companhias das suas propostas para a reestruturação do sector.

A administração Bush tinha-se já comprometido com a concessão de créditos de 17.400 milhões de dólares para dois dos três grandes fabricantes de automóveis dos Estados Unidos: a General Motors e a Chrysler.

Ambos, segundo a imprensa norte-americana, pedirão financiamentos adicionais para se salvarem da falência, incluídos nos planos empresariais que deverão apresentar terça-feira.

Obama reserva para si a última palavra quanto a um eventual acordo para o sector, de acordo com um alto funcionário não identificado citado pelo New York Times.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Obama-10 de Fevereiro

Senado aprova novo plano de Obama para relançar economia

O plano hoje aprovado prevê várias medidas desde a descida de impostos ao investimento público.

O Senado norte-americano aprovou por maioria qualificada o projecto de recuperação da economia apresentado por Barack Obama, que permitirá injectar no mercado 838 mil milhões de dólares. O plano de 1.5 biliões de dólares anunciado pelo Secretário do Tesouro para libertar os bancos dos “activos tóxicos” é outra medida que visa superar a crise financeira.


Timothy Geithner referiu que o objectivo do novo plano de auxílio às instituições bancárias visa “relança o crédito", "alimentar e reforçar os bancos” e "dar uma ajuda vital aos proprietários imobiliários e às PME".

O Senado e a Casa dos Representantes, que também já aprovou o projecto de estímulo económico, vão tentar coadunar as duas versões nos próximos dias. Os dois projectos apresentam muitas semelhanças, estando a maior diferença relacionada com o alargamento do programa de saúde federal e as áreas para investimento público.

O plano hoje aprovado prevê várias medidas desde a descida de impostos ao investimento público.

“É uma boa notícia, é um bom começo”, reagiu o presidente dos EUA na Florida. Contudo, Obama avisou que há ainda muito a fazer. O líder democrata no Senado disse que o projecto-lei será enviado para Obama “o mais rápido possível”. O presidente quer a versão final na Casa Branca até à próxima segunda-feira.

O projecto da Administração Obama foi aprovado por 61 votos, quando eram necessários 60, com 37 votos contra. A maioria democrata conseguiu captar os votos de três senadores republicanos, evitando protelar ainda mais a decisão.

O presidente dos EUA havia referido que o adiamento da aprovação iria implicar uma “catástrofe” para a economia do país e que este era essencial para recuperar quatro milhões de empregos.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Obama-6 de Fevereiro

Obama obtém primeira vitória no sector da saúde

O presidente dos EUA assinou uma lei para aumentar os impostos sobre o tabaco que, afirma, permitirá arrecadar uma verba que será destinada a expandir o programa de saúde para mais quatro milhões de crianças. Barack Obama diz que este foi o primeiro passo da reforma do sistema de saúde norte-americano.

O projecto fora aprovado pelos senadores na semana passada, tendo agora recebido luz verde (290 votos a favor e 135 contra) da Câmara dos Representantes .

"Dar cobertura a 11 milhões de crianças através deste plano de saúde é o começo do meu compromisso de dar cobertura a todos os americanos", afirmou Obama, na cerimónia de assinatura.

"Não será fácil reformar o sistema e, é claro, não ocorrerá de uma vez só. Mas esta lei também não foi fácil", afirmou Obama.

Recorde-se que o seu antecessor, o republicano George W. Bush (2001-2008), vetou leis similares por duas vezes.

O programa de saúde para crianças, chamado Programa Estatal de Seguro de Saúde para Crianças, visa apoiar as famílias que não podem pagar planos de saúde particulares, mas que têm rendimentos superiores ao estabelecido pelo plano de saúde Medicaid, concedido pelo Governo aos mais pobres.

Obama obteve, assim, a sua primeira vitória junto ao Congresso no sector de saúde, pouco tempo depois de Tom Daschle, o político que escolhera para liderar o Departamento de Saúde, ter abandonado por dever 140 mil dólares em impostos atrasados e juros.

Entretanto, o Congresso confirmou Leon Panetta, de 70 anos, como o próximo director dos serviços secretos externos dos EUA (CIA), uma agência com péssima reputação devido aos controversos interrogatórios usados com suspeitos de terrorismo.

Obama-5 de Fevereiro

Obama propõe redução de 80% do arsenal dos EUA e Rússia

O Presidente dos Estados Unidos quer avançar com a maior redução de sempre de armas nucleares. Barack Obama quer acabar com 80 por cento dos arsenais nos dos Estados Unidos e vai propôr o mesmo à Rússia.

A proposta foi anunciada em primeira mão pelo diário britânico The Times.
É a mais ambiciosa em matéria de redução de arsenais nucleares e se for aprovado, o acordo conduzirá a uma redução dos arsenais dos dois países a mil ogivas.

Em 1991, no final da Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética tinham assinado um acordo de redução de armas estratégicas que reduzia os arsenais de dez para cinco mil ogivas nucleares.

Este acordo expira em Dezembro deste ano. Ainda segundo o jornal britânico, o vice-primeiro ministro russo disse que Moscovo estaria disponível para assinar um novo acordo estratégico com Washington no espaço de um ano.

Mas o êxito desta proposta está dependente da resolução do diferendo sobre a construção de um escudo de defesa antimíssil norte-americano, que terá instalações na Polónia e na República Checa.

Segundo Washington, o escudo visa enfrentar a ameaça de Estados como o Irão mas é visto por Moscovo como uma ameaça à sua própria segurança.

Já na campanha eleitoral Barack Obama tinha afirmado que a redução dos arsenais nucleares era um dos objectivos da sua estratégia contra a proliferação de armas nucleares.

A notícia desta proposta coincide com o recomeço dos encontros sobre o Irão do grupo 5+1, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas mais a Alemanha, e surge a dois dias do arranque da 45ª Conferência de Munique sobre Segurança, na qual participará o vice-Presidente norte-americano.

Na agenda vai estar o tema da não-proliferação das armas nucleares.

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Obama-4 de Fevereiro

Cortina de ferro económica' deixa Obama e UE de costas voltadas


HUGO COELHO-(Diário de Notícias)
Economia. Bruxelas ameaça começar uma guerra na Organização Mundial de Comércio

Alínea proteccionista no plano para salvar EUA da crise é razão da polémica

"Compre produtos americanos". É por esta fórmula que é conhecida a alínea, perdida nas 460 páginas do plano para relançar a economia americana, que está a deixar o mundo de costas voltadas com o novo Presidente dos Estados Unidos.

A polémica cláusula prevê que os projectos financiados por aquele pacote de mais de 800 mil milhões de dólares (620 mil milhões de euros) terão de ser feitos com aço, ferro e produtos americanos sempre que isso não provoque um aumento do preço final em mais de 25%.

Nos corredores do Parlamento Europeu, fala-se numa "cortina de ferro económica" que dividirá a Europa e os EUA da mesma forma que o continente europeu estava dividido no tempo da Guerra Fria, entre o Leste comunista, e o Ocidente, capitalista e liberal.

A Comissão Europeia já disse que esse é o pior sinal que a Administração Obama pode enviar. E a União prepara-se para apresentar uma queixa na Organização Mundial de Comércio (OMC).

"Não há espaço para fazermos muito mais", disse à BBC, Peter Bower, porta-voz do comissário europeu do Comércio. "Se a América avançar com essas medidas teremos de levar o caso à OMC."

Ontem, a chanceler alemã, Angela Merkel, discutiu o assunto ao telefone com o o Presidente americano. Na conferência de imprensa que se seguiu, Merkel alertou que "o proteccionismo é uma má resposta para a crise económica".

Stephen Harper, o primeiro-ministro do Canadá, membro, com os EUA, do Tratado de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA), confessou-se " muito preocupado".

A Casa Branca disse que está a analisar a questão e o vice-presidente, Joe Biden, admitiu que poderão ser feitas alterações. Mas numa altura em que os sinais da crise se acumulam, dificilmente a linguagem proteccionista será erradicada.

Durante a campanha para a Presidência, Obama defendeu várias vezes o slogan "compre produtos americanos", como parte da estratégia para conquistar os votos dos brancos da classe média. Agora, os sindicatos exigem que o Presidente cumpra a promessa feita. Depois, há os senadores democratas que propuseram alterações ainda mais radicalmente proteccionistas.

A Câmara dos Representantes aprovou o plano na semana passada com o voto favorável dos democratas, maioritários, e o voto contra de todos os congressistas republicanos.

O texto começou a ser discutido segunda-feira no Senado onde a oposição, que tem uma minoria de bloqueio, promete impedir a aprovação.

O líder da minoria, Mitch McConnel, declarou ontem a sua oposição à alínea proteccionista. "Não devíamos aprovar uma medida que vai, a prazo, começar uma guerra de comércio", disse. "O mundo inteiro está em recessão e essa é uma má ideia."

O pacote prevê investimentos em infra-estruturas, eficiência energética e apoio aos desempregados. Nos últimos dias, Obama tentou convencer os republicanos a não atrasarem um projecto essencial ao país. Os analistas acreditam que o chumbo do plano pode comprometer o sucesso da nova Administração.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Obama-2 de fevereiro

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse, nesta segunda-feira, ao despachar no Salão Oval, que pequenas diferenças de avaliação não devem impedir a aprovação do pacote de estímulo fiscal de mais de US$ 800 bilhões pelos senadores norte-americano.

Os membros do partido republicano pedem cortes maiores de impostos e também aumento na ajuda para tomadores de hipotecas que estão com as parcelas do financiamento atrasadas.

O que nós não podemos fazer é deixar pequenas diferenças impedirem uma aprovação rápida do pacote como um todo

O presidente dos EUA está tentando buscar apoio dos parlamentares do partido rival, já que o plano de US$ 819 bilhões aprovado na câmara na semana passada não teve apoio que sequer um deputado republicano. A votação do pacote no Senado deve ocorrer ainda nesta semana.

- O que nós não podemos fazer é deixar pequenas diferenças impedirem uma aprovação rápida do pacote como um todo - afirmou Obama.

Créditos. O Globo