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segunda-feira, abril 20, 2009

Chavez-18 de Abril

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e a secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton encetaram ontem a reaproximação efectiva entre os dois países ao darem os primeiros passos para a reabertura de laços diplomáticos. Chávez anunciou inclusive que Roy Chaderton, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, será o próximo embaixador da Venezuela em Washington.

Chávez expulsou em Setembro de 2008 o embaixador dos EUA e Washington respondeu com a expulsão do responsável da embaixada venezuelana. Agora, o mesmo Chávez diz não ter dúvidas de que a relação com os EUA vai melhorar com Barack Obama, e o Departamento de Estado norte-americano compromete-se 'a trabalhar para levar por diante' a reabertura das embaixadas.

Estas novas políticas, associadas ao anúncio da redefinição da relação com Cuba, levaram a generalidade dos líderes latino-americanos reunidos em Port of Spain, Trindad e Tobago, a considerar a V Cimeira das Américas um sucesso. O clima fraterno contrasta com a tensão de há quatro anos, na cimeira da Argentina, quando Chávez atacou o 'imperialismo' de Bush.

'A presença de Obama deu forte contributo para o clima positivo e sucesso da cimeira', admitiu José Miguel Insulza, presidente da Organização de Estados Americanos. Insulza nega que a questão de Cuba, excluída das cimeiras desde os anos sessenta, tenha contaminado os debates. Até porque o degelo avança também nessa frente. Chávez sugeriu até que a próxima reunião aconteça em Havana.

Obama-18 de Abril

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu, ontem, no discurso final na Cimeira das Américas, uma nova era de cooperação com a América Latina que vá mais além da tradicional cooperação militar e da luta contra o narcotráfico. "Creio que os sinais mostrados até agora apresentam pelos menos uma oportunidades para um diálogo franco numa variedade de assuntos, incluindo a democracia e a defesa dos direitos humanos em todo o hemisfério", afirmou Obama.

Neste panorama de novas relações está também incluída Cuba, disse-o o próprio presidente norte-americano. Durante os vários dias da Cimeira, Obama mostrou-se conciliador ainda que firme na necessidade de que o Governo de Raul Castro dê os seus próprios passos no caminho da democracia. Ontem, no discurso final, Obama insistiu neste objectivo e na libertação dos presos políticos e lembrou que a política dos Estados Unidos não vai mudar repentinamente. Mais uma vez, voltou a reconhecer que a política dos EUA em relação a Cuba não resultou, porque, ao fim de 50 anos, o povo cubano continua a não ser livre.

O tom conciliador não foi, porém, suficiente para ultrapassar as já anunciadas objecções de alguns países à declaração final da Cimeira. Apesar isso, o primeiro-ministro de Trinidad e Tobago, o país que acolheu a cimeira, destacava o facto de "nunca antes se haver alcançado tal espírito de cooperação" e acrescentou que, com estas palavras, estava a "falar por todos".

Entre os argumentos para a não aprovação unânime do documento, estão a questão do embargo a Cuba, a reduzida presença no documento da crise económica mundial e até mesmo discussões sobre quais os países democráticos e quais os que o não são.

Países como a Bolívia e a Venezuela, que integram a Alternativa Bolivariana das Américas (ALBA), já tinham anunciado que não iriam assinar a declaração final, entre outros motivos por solidariedade com Cuba, que não é mencionada no texto, e que está excluída da Organização dos Estados Americanos (OEA) e sujeita a um embargo norte-americano desde 1962.

"Nunca tínhamos assistido a uma cimeira com o nível de interacção, franqueza e cordialidade que se sentiu em Trinidad e Tobago. Creio que estão estabelecidas as bases para relançar uma nova etapa nas relações", declarou o presidente mexicano Felipe Calderón. "Apesar de existirem pontos divergentes, o espírito foi construtivo e de respeito. A cimeira abriu um novo capítulo", disse também o presidente do Panamá, Martín Torrijos.

Obama reuniu-se separadamente em Trinidad com os líderes sul-americanos, centro-americanos e caribenhos. A todos garantiu o objectivo de iniciar um diálogo directo baseado no respeito mútuo.

O último dia da Cimeira decorreu no mesmo tom cordial que dominou todos os trabalhos. No encontro com os líderes centro-americanos (os restantes encontros decorreram nos dias anteriores), Obama abordou as questões da emigração, designadamente o repatriamento de cidadãos condenados e a situação dos imigrantes legais e ilegais nos Estados Unidos.

sábado, abril 04, 2009

Obama-3 de Abril

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que a cimeira do G20, realizada em Londres, foi "muito produtiva" e constituiu "um ponto de viragem".

A cimeira, que reuniu na capital britânica os países mais industrializados e as principais economias emergentes, conseguiu atingir "um conjunto de acções coordenadas sem precedentes", disse Obama em conferência de imprensa.

"São um ponto de viragem na procura da recuperação económica mundial", destacou.

Obama referiu que está empenhado em "forjar um consenso em vez de ditar os termos", uma vez que alguns apelos da administração norte-americana, favorável a mais medidas de estímulo à economia, não foram contemplados.

Apesar disso, Obama considerou a reunião "muito produtiva" e histórica, devido aos enormes desafios que o mundo enfrenta neste momento para ultrapassar a crise que afectou todos os países.

"O desafio é claro. A economia global está em contracção", disse Barack Obama.

O G20 comprometeu-se a reforçar em 744 mil milhões de euros o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.

As principais economias acordaram igualmente um pacote de 250 mil milhões de dólares para apoio ao financiamento do comércio mundial.

O reforço de verbas para as instituições financeiras mundiais e para o comércio, faz parte de um total de cinco biliões de dólares que o G20 decidiu injectar na economia mundial até ao final de 2010.

quarta-feira, março 18, 2009

Obama-17 de Março

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu hoje a implantação de leis mais rígidas para regular as instituições financeiras, para evitar a repetição de casos como as bonificações da seguradora AIG.

Em pronunciamento nos jardins da Casa Branca antes viajar à Califórnia, Obama afirmou que é "escandaloso" que o Governo tenha "de limpar o que foi feito pela AIG".

"Mas igualmente escandalosa é a mentalidade de que estas bonificações são um sintoma, uma mentalidade de avareza excessiva, de compensações excessivas, de adopções de riscos excessivas", declarou o presidente americano.

Em sua opinião, é preciso colocar em andamento uma reforma exaustiva do sistema regulador para evitar que esta situação volte se a repetir.

Obama se referia aos pagamentos de bonificações no valor de US$ 165 milhões que a AIG está obrigada a desembolsar por contrato a seus executivos, apesar de a companhia ter recebido fundos públicos de US$ 170 bilhões para sobreviver.

O presidente afirmou que a Casa Branca já entrou em contacto com os líderes do Congresso para determinar a possibilidade de aprovar uma lei que estabeleça um novo mecanismo regulador para supervisionar as instituições financeiras.

Além disso, reiterou que são exploradas "todas as vias possíveis" para evitar que os executivos da AIG recebam suas bonificações.

domingo, março 15, 2009

Obama-15 de Março

O Presidente norte-americano nega a existência de divergências entre os membros do G20 sobre qual a melhor estratégia para resolver a crise mundial.

Barack Obama falava no final de um encontro na Casa Branca com o seu homólogo brasileiro, Lula da Silva, em que as relações com a América Latina também estiveram em destaque.


As notícias da existência de divergências de fundo entre a Europa e os Estados Unidos foram desmentidas por Obama, que garantiu não haver divisões.

Classificando a questão como um “falso debate”, Obama disse que, à semelhança de países como a França, também defende a necessidade de uma reforma da supervisão financeira.

“Temos de tomar uma série de abordagens. A regulação financeira é uma questão prioritária e central”, afirmou.

“Também defendemos uma acção concertada a nível mundial, para garantir que esta recessão massiva da procura é resolvida”, sublinhou o Presidente norte-americano, no dia em que os ministros das Finanças do G20 se encontraram em Londres para preparar a cimeira de 2 de Abril.

quinta-feira, março 05, 2009

Obama-5 de Março

O presidente americano, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira uma reforma na concessão de contratos públicos, visando economizar até 40 bilhões de dólares do Estado anualmente e reduzir o déficit no Orçamento federal.

Esta reforma envolverá, em particular, os gastos com Defesa.

"Já é tempo de acabar com tanto desperdício e ineficiência. O governo precisa investir apenas no que funciona", disse o presidente.

Para a Defesa, "já é tempo de acabar com os custos excessivos e os atrasos, que são muito frequentes".

"Acabaram as desculpas, acabaram os atrasos. Os tempos de entrega de cheque em branco para os contratos de Defesa terminaram".

Obama revelou que deu ordens para se iniciar uma grande reforma nos procedimentos de concessão de contratos para todo o governo, e que pediu a seu diretor de Orçamento, Peter Orszag, que desenvolva novas diretrizes, mais estritas, até setembro próximo.

"Estas reformas podem poupar aos americanos até 40 bilhões de dólares por ano".

As determinações de Obama fazem parte do plano de reduzir à metade, até o final de seu mandato (2013), um déficit federal recorde estimado para 2009 em 1,75 trilhão de dólares.

Obama assinalou que durante os últimos oito anos, sob a presidência de George W. Bush, o gasto com contratos públicos duplicou, para atingir os 500 bilhões de dólares.

O presidente criticou especialmente as tecnologias militares que não demonstraram ser eficientes, a ausência de controle nas licitações, os gastos inúteis no Iraque e a indulgência com os atrasos.

domingo, fevereiro 22, 2009

Obama-22 de Fevereiro

O Presidente norte-americano Barack Obama estará já a ponderar aumentar impostos sobre os mais escalões de rendimento mais elevados e prepara-se para cortar despesas no quadro da intervenção no Iraque, com o objectivo de chegar ao final do seu mandato, em 2013, com um défice orçamental em torno de 530 mil milhões de dólares, o que equivalerá a 3% do PIB. Este valor compara com um “buraco” de 1,3 biliões herdados da Administração Bush, que corresponde a 9,2% do Produto.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Obama-18 de Fvereiro

Obama revela programa de 217 mil milhões de euros para o sector imobiliário

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou hoje um plano de apoio ao sector imobiliário do país, no valor de 275 mil milhões de dólares (217,36 mil milhões de euros). Entre as medidas está a redução da prestação de alguns proprietários e ajudas à Fannie Mae e à Freddie Mac, as maiores fontes de financiamento nos EUA para empréstimos à habitação.

O plano de 75 mil milhões de dólares (59,2 mil milhões de euros) deverá ajudar cerca de nove milhões de proprietários que se encontram em dificuldades, através da redução das prestações, para evitar mais execuções hipotecárias.

O presidente da maior economia do mundo anunciou que cinco milhões de proprietários norte-americanos deverão conseguir um refinanciamento, segundo a Bloomberg.

Parte do programa consiste ainda na compra de 200 mil milhões de dólares (158,08 mil milhões de dólares) em acções preferenciais da Fannie Mae e na Freddie Mac, o que é o dobro do que tinha sido previamente anunciado, acrescentou Obama.

O aumento dos custos dos empréstimos e a evidência de fortes problemas junto destas duas entidades de concessão de crédito hipotecário levou no ano passado o então secretário do Tesouro, Henry Paulson, a socorrer a Fannie e a Freddie com a injecção de capital ilimitado.

O presidente dos EUA sublinhou na conferência de imprensa que deu esta tarde que o plano “vai dar a milhões de famílias condenadas à ruína financeira uma possibilidade de voltarem a crescer”.

Obama destacou ainda que “ao reduzir a taxa de execuções hipotecárias, as medidas vão ajudar a elevar o preço dos imóveis para todos”.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Obama-16 de Fevereiro

O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e o presidente do Conselho Económico Nacional, Lawrence Summers, chefiarão a nova comissão, indicaram altos funcionários da administração de Obama, citados pelo Wall Street Journal, que não os identifica.

A decisão de Obama de renunciar à ideia do seu antecessor, George W. Bush, de nomear um "czar do automóvel" para mediar entre o Governo, a indústria automóvel e as outras partes envolvidas, é conhecida na véspera da apresentação pelas companhias das suas propostas para a reestruturação do sector.

A administração Bush tinha-se já comprometido com a concessão de créditos de 17.400 milhões de dólares para dois dos três grandes fabricantes de automóveis dos Estados Unidos: a General Motors e a Chrysler.

Ambos, segundo a imprensa norte-americana, pedirão financiamentos adicionais para se salvarem da falência, incluídos nos planos empresariais que deverão apresentar terça-feira.

Obama reserva para si a última palavra quanto a um eventual acordo para o sector, de acordo com um alto funcionário não identificado citado pelo New York Times.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Obama-10 de Fevereiro

Senado aprova novo plano de Obama para relançar economia

O plano hoje aprovado prevê várias medidas desde a descida de impostos ao investimento público.

O Senado norte-americano aprovou por maioria qualificada o projecto de recuperação da economia apresentado por Barack Obama, que permitirá injectar no mercado 838 mil milhões de dólares. O plano de 1.5 biliões de dólares anunciado pelo Secretário do Tesouro para libertar os bancos dos “activos tóxicos” é outra medida que visa superar a crise financeira.


Timothy Geithner referiu que o objectivo do novo plano de auxílio às instituições bancárias visa “relança o crédito", "alimentar e reforçar os bancos” e "dar uma ajuda vital aos proprietários imobiliários e às PME".

O Senado e a Casa dos Representantes, que também já aprovou o projecto de estímulo económico, vão tentar coadunar as duas versões nos próximos dias. Os dois projectos apresentam muitas semelhanças, estando a maior diferença relacionada com o alargamento do programa de saúde federal e as áreas para investimento público.

O plano hoje aprovado prevê várias medidas desde a descida de impostos ao investimento público.

“É uma boa notícia, é um bom começo”, reagiu o presidente dos EUA na Florida. Contudo, Obama avisou que há ainda muito a fazer. O líder democrata no Senado disse que o projecto-lei será enviado para Obama “o mais rápido possível”. O presidente quer a versão final na Casa Branca até à próxima segunda-feira.

O projecto da Administração Obama foi aprovado por 61 votos, quando eram necessários 60, com 37 votos contra. A maioria democrata conseguiu captar os votos de três senadores republicanos, evitando protelar ainda mais a decisão.

O presidente dos EUA havia referido que o adiamento da aprovação iria implicar uma “catástrofe” para a economia do país e que este era essencial para recuperar quatro milhões de empregos.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Obama-6 de Fevereiro

Obama obtém primeira vitória no sector da saúde

O presidente dos EUA assinou uma lei para aumentar os impostos sobre o tabaco que, afirma, permitirá arrecadar uma verba que será destinada a expandir o programa de saúde para mais quatro milhões de crianças. Barack Obama diz que este foi o primeiro passo da reforma do sistema de saúde norte-americano.

O projecto fora aprovado pelos senadores na semana passada, tendo agora recebido luz verde (290 votos a favor e 135 contra) da Câmara dos Representantes .

"Dar cobertura a 11 milhões de crianças através deste plano de saúde é o começo do meu compromisso de dar cobertura a todos os americanos", afirmou Obama, na cerimónia de assinatura.

"Não será fácil reformar o sistema e, é claro, não ocorrerá de uma vez só. Mas esta lei também não foi fácil", afirmou Obama.

Recorde-se que o seu antecessor, o republicano George W. Bush (2001-2008), vetou leis similares por duas vezes.

O programa de saúde para crianças, chamado Programa Estatal de Seguro de Saúde para Crianças, visa apoiar as famílias que não podem pagar planos de saúde particulares, mas que têm rendimentos superiores ao estabelecido pelo plano de saúde Medicaid, concedido pelo Governo aos mais pobres.

Obama obteve, assim, a sua primeira vitória junto ao Congresso no sector de saúde, pouco tempo depois de Tom Daschle, o político que escolhera para liderar o Departamento de Saúde, ter abandonado por dever 140 mil dólares em impostos atrasados e juros.

Entretanto, o Congresso confirmou Leon Panetta, de 70 anos, como o próximo director dos serviços secretos externos dos EUA (CIA), uma agência com péssima reputação devido aos controversos interrogatórios usados com suspeitos de terrorismo.

Obama-5 de Fevereiro

Obama propõe redução de 80% do arsenal dos EUA e Rússia

O Presidente dos Estados Unidos quer avançar com a maior redução de sempre de armas nucleares. Barack Obama quer acabar com 80 por cento dos arsenais nos dos Estados Unidos e vai propôr o mesmo à Rússia.

A proposta foi anunciada em primeira mão pelo diário britânico The Times.
É a mais ambiciosa em matéria de redução de arsenais nucleares e se for aprovado, o acordo conduzirá a uma redução dos arsenais dos dois países a mil ogivas.

Em 1991, no final da Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética tinham assinado um acordo de redução de armas estratégicas que reduzia os arsenais de dez para cinco mil ogivas nucleares.

Este acordo expira em Dezembro deste ano. Ainda segundo o jornal britânico, o vice-primeiro ministro russo disse que Moscovo estaria disponível para assinar um novo acordo estratégico com Washington no espaço de um ano.

Mas o êxito desta proposta está dependente da resolução do diferendo sobre a construção de um escudo de defesa antimíssil norte-americano, que terá instalações na Polónia e na República Checa.

Segundo Washington, o escudo visa enfrentar a ameaça de Estados como o Irão mas é visto por Moscovo como uma ameaça à sua própria segurança.

Já na campanha eleitoral Barack Obama tinha afirmado que a redução dos arsenais nucleares era um dos objectivos da sua estratégia contra a proliferação de armas nucleares.

A notícia desta proposta coincide com o recomeço dos encontros sobre o Irão do grupo 5+1, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas mais a Alemanha, e surge a dois dias do arranque da 45ª Conferência de Munique sobre Segurança, na qual participará o vice-Presidente norte-americano.

Na agenda vai estar o tema da não-proliferação das armas nucleares.

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Obama-4 de Fevereiro

Cortina de ferro económica' deixa Obama e UE de costas voltadas


HUGO COELHO-(Diário de Notícias)
Economia. Bruxelas ameaça começar uma guerra na Organização Mundial de Comércio

Alínea proteccionista no plano para salvar EUA da crise é razão da polémica

"Compre produtos americanos". É por esta fórmula que é conhecida a alínea, perdida nas 460 páginas do plano para relançar a economia americana, que está a deixar o mundo de costas voltadas com o novo Presidente dos Estados Unidos.

A polémica cláusula prevê que os projectos financiados por aquele pacote de mais de 800 mil milhões de dólares (620 mil milhões de euros) terão de ser feitos com aço, ferro e produtos americanos sempre que isso não provoque um aumento do preço final em mais de 25%.

Nos corredores do Parlamento Europeu, fala-se numa "cortina de ferro económica" que dividirá a Europa e os EUA da mesma forma que o continente europeu estava dividido no tempo da Guerra Fria, entre o Leste comunista, e o Ocidente, capitalista e liberal.

A Comissão Europeia já disse que esse é o pior sinal que a Administração Obama pode enviar. E a União prepara-se para apresentar uma queixa na Organização Mundial de Comércio (OMC).

"Não há espaço para fazermos muito mais", disse à BBC, Peter Bower, porta-voz do comissário europeu do Comércio. "Se a América avançar com essas medidas teremos de levar o caso à OMC."

Ontem, a chanceler alemã, Angela Merkel, discutiu o assunto ao telefone com o o Presidente americano. Na conferência de imprensa que se seguiu, Merkel alertou que "o proteccionismo é uma má resposta para a crise económica".

Stephen Harper, o primeiro-ministro do Canadá, membro, com os EUA, do Tratado de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA), confessou-se " muito preocupado".

A Casa Branca disse que está a analisar a questão e o vice-presidente, Joe Biden, admitiu que poderão ser feitas alterações. Mas numa altura em que os sinais da crise se acumulam, dificilmente a linguagem proteccionista será erradicada.

Durante a campanha para a Presidência, Obama defendeu várias vezes o slogan "compre produtos americanos", como parte da estratégia para conquistar os votos dos brancos da classe média. Agora, os sindicatos exigem que o Presidente cumpra a promessa feita. Depois, há os senadores democratas que propuseram alterações ainda mais radicalmente proteccionistas.

A Câmara dos Representantes aprovou o plano na semana passada com o voto favorável dos democratas, maioritários, e o voto contra de todos os congressistas republicanos.

O texto começou a ser discutido segunda-feira no Senado onde a oposição, que tem uma minoria de bloqueio, promete impedir a aprovação.

O líder da minoria, Mitch McConnel, declarou ontem a sua oposição à alínea proteccionista. "Não devíamos aprovar uma medida que vai, a prazo, começar uma guerra de comércio", disse. "O mundo inteiro está em recessão e essa é uma má ideia."

O pacote prevê investimentos em infra-estruturas, eficiência energética e apoio aos desempregados. Nos últimos dias, Obama tentou convencer os republicanos a não atrasarem um projecto essencial ao país. Os analistas acreditam que o chumbo do plano pode comprometer o sucesso da nova Administração.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Obama-2 de fevereiro

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse, nesta segunda-feira, ao despachar no Salão Oval, que pequenas diferenças de avaliação não devem impedir a aprovação do pacote de estímulo fiscal de mais de US$ 800 bilhões pelos senadores norte-americano.

Os membros do partido republicano pedem cortes maiores de impostos e também aumento na ajuda para tomadores de hipotecas que estão com as parcelas do financiamento atrasadas.

O que nós não podemos fazer é deixar pequenas diferenças impedirem uma aprovação rápida do pacote como um todo

O presidente dos EUA está tentando buscar apoio dos parlamentares do partido rival, já que o plano de US$ 819 bilhões aprovado na câmara na semana passada não teve apoio que sequer um deputado republicano. A votação do pacote no Senado deve ocorrer ainda nesta semana.

- O que nós não podemos fazer é deixar pequenas diferenças impedirem uma aprovação rápida do pacote como um todo - afirmou Obama.

Créditos. O Globo

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Obama-29 de Janeiro

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou hoje a primeira lei da sua Administração, que consagra a possibilidade dos trabalhadores recorrerem aos tribunais se estiverem a ser vítimas de discriminação salarial.

A iniciativa, segundo o Presidente, pretende pôr fim a essa prática e consagrar em definitivo o princípio de salário igual para trabalho igual, independentemente do género, raça, nacionalidade e religião.

A legislação leva o nome de Lilly Ledbetter, uma mulher de 70 anos do estado do Alabama que, vinte anos depois de ter começado a trabalhar como supervisora para a fábrica de pneus Goodyear, descobriu que o seu salário era inferior ao dos seus colegas masculinos que desempenhavam exactamente a mesma função.

Ledbetter processou a companhia e viu o júri determinar que tinha sido vítima de discriminação.Mas a sua luta acabou por terminar em fracasso em 2007 depois do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, num voto de 5-4 indeferir o processo, alegando que a queixa por discriminação tinha de ser feita até seis meses depois de esta começar a acontecer.

Vários senadores indignados com a decisão do Supremo redigiram legislação para garantir que trabalhadores discriminados na sua remuneração tenham a possibilidade de ver a situação avaliada por um tribunal. Mas a Administração Bush recusou-se a promulgar a lei, alegando que esta abriria a porta a uma avalanche de recursos judiciais que prejudicariam a vida das empresas.

Ao abrigo do “Lilly Ledbetter Fair Pay Restoration Act”, assinado por Obama, os trabalhadores poderão accionar judicialmente as suas empresas até seis meses depois de descobrirem que são vítimas de discriminação salarial, mesmo que esta já se verifique há mais tempo.

Nos Estados Unidos, as mulheres ainda continuam a ser discriminadas em termos de remuneração salarial: por cada dólar ganho por um homem, uma mulher ganha 78 cêntimos.

“A nossa mensagem é que não há cidadãos de segunda classe nos nossos locais de trabalho, e que não só é injusto e ilegal, como também mau para o negócio, pagar menos a alguém com base no seu género, idade, raça, etnia, religião ou deficiência”, sublinhou Obama.

Presente na cerimónia de promulgação da lei, Lilly Ledbetter disse que a Goodyear nunca lhe iria devolver os cerca de 360 mil dólares devidos em salários e pensões pelo seu trabalho, mas a assinatura da lei era a sua maior compensação. “Não há melhor recompensa do que assegurar que os nossos filhos e netos não poderão ser objecto de discriminação salarial e não terão de passar pela experiência que eu passei”, comentou.

Créditos: Público

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Obama-28 de Janeiro

No valor de 825 mil milhões de dólares
Obama confiante na aprovação de plano económico

Barack Obama manifestou-se esta quarta-feira confiante na aprovação do seu plano de relançamento da economia, no valor de 825 mil milhões de dólares. As declarações do presidente norte-americano foram proferidas poucas antes de uma votação da legislação na Câmara dos Representantes.

“Estou confiante de que vamos conseguir que seja aprovado”, afirmou Obama aos jornalistas, frisando: “É importante que actuemos e que actuemos sem atrasos”.

O plano em causa tem quase assegurada a aprovação devido à maioria democrata no Congresso dos EUA. Não é, no entanto, claro se terá o apoio da oposição.

terça-feira, janeiro 27, 2009

Obama-27 de Janeiro

Cada dia do início da presidência de Barack Obama marca um ponto de ruptura com a precedente Administração dos Estados Unidos. Esta segunda-feira, várias medidas foram anunciadas no capítulo do Ambiente, anulando a política de George W. Bush.

Entre as medidas anunciadas, destacam-se a ideia de que cada estado possa determinar o nível de emissões de poluentes considerado aceitável em novos automóveis norte-americanos, a construção de frotas de veículos que economizem combustível e investimentos em "economia energética" para criar empregos.

Ao assinar novas leis de protecção ambiental, Obama afirmou que as medidas são necessárias para conter a ameaça do aquecimento global, que pode causar uma "catástrofe irreversível" e, até, actos de violência. Segundo o presidente americano, as novas directrizes são uma alternativa a "uma confusa manta de retalhos que fere o ambiente e a indústria automobilística".

De acordo com Obama, os EUA não podem ser mantidos "reféns de recursos que estão a ficar escassos, de regimes hostis e de um planeta que está a aquecer".

A Califórnia e outros 13 estados poderão definir os seus próprios padrões de níveis de emissões de gases poluentes - prática a que Bush se opunha.

A Califórnia havia proposto restrições que obrigariam a indústria automobilística a cortar a emissão de gases causadores do efeito de estufa em novos veículos em 30% até 2006, mas Bush pediu, em 2007, que a Agência de Protecção Ambiental da Califórnia negasse o pedido.

Essa decisão, na altura, foi elogiada por representantes da indústria, mas foi duramente criticada pelas organizações ambientalistas, que denunciaram a cedência do Governo às pressões do lóbi automobilístico.

De acordo com Obama, o governo federal vai trabalhar directamente com os estados para reduzir a emissão de poluentes.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

UE-26 de Janeiro de 2009

A União Europeia (UE) felicitou hoje os EUA por sua decisão de fechar a prisão de Guantanamo, e acordou dar uma resposta comum se Washington lhe pedir ajuda, já que em um espaço de livre circulação a decisão de um país de acolher ex-presos afectaria os demais.

O debate aconteceu no Conselho de Assuntos Gerais e Relações Exteriores, a pedido de Portugal, mas, no entanto, não há uma solicitação formal de auxílio do Governo de Barack Obama

Segundo fontes comunitárias, somente Holanda e Áustria se mostraram hoje taxativamente contra dar asilo aos prisioneiros de Guantánamo que forem postos em liberdade quando se fechar a polémica cadeia.

Em suas declarações públicas, outras nações européias (Finlândia, Portugal, Suécia, o Reino Unido, Irlanda, França e Espanha) disseram estar dispostas a recebe-los, com condições.

Em algumas, como a Alemanha, houve declarações contraditórias dentro do próprio Governo.

O que ficou claro é que é necessário um "guarda-chuva" para que aqueles estados que decidam dar asilo aos ex-presos que forem postos em liberdade sem acusações, de acordo com princípios comuns.

Por isso, os 27 Estados-membros encarregaram a Comissão Europeia (CE) de redigir uma norma comum, e se comprometeram a ter uma voz única diante de Washington.

Diante das complexidades jurídicas de asilar os que foram detidos como suspeitos de terrorismo internacional, insistiram em que, a partir de agora, qualquer debate deverá passar pelos ministros de Justiça e Interior.

O ministro checo de Relações Exteriores, Karel Schwarzenberg, cujo país exerce a Presidência rotativa da UE, reconheceu que "ninguém estava muito entusiasmado pela ideia" de receber presos em Guantánamo, mas ressaltou que, para a Europa, se trata de "uma oportunidade" para reforçar sua cooperação anti-terrorista com os EUA.

Neste sentido, o ministro britânico, David Miliband, lembrou que "obviamente há diferentes sistemas legais em diferentes países da Europa".

"Mas acho que houve uma clara determinação hoje para transformar as palavras de boas-vindas à decisão de fechar Guantanamo em ajuda para cumprir esta decisão", disse Miliband, cujo país já acolheu nove ex-detidos da prisão aberta nesta base naval dos EUA em Cuba após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Seu colega francês, Bernard Kouchner, defendeu a necessidade de estudar "caso a caso" cada um dos pedidos de asilo, e explicou que estes sempre se fariam por desejo dos ex-prisioneiros que não quiserem ficar nos EUA.

O secretário de Estado espanhol para a UE, Diego López Garrido, insistiu em que "não há decisão tomada sobre um assunto que talvez nem se coloque, porque não se sabe se os EUA farão o pedido".

Ele disse estar a favor de um enfoque europeu, do mesmo modo que a UE se mostrou unanimemente contra a prisão de Guantanamo.

"Achamos que o enfoque deve ser positivo, porque é isso o que nós europeus pedimos, e também por razões humanitárias: há pessoas que estiveram anos em Guantánamo sem acusações, e agora serão postas em liberdade sem acusações", ressaltou.

A medida afectaria cerca de 60 dos 245 detentos que supostamente ficarão em liberdade e correrão risco de serem torturados em seus países de origem.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou no último dia 22 uma ordem executiva para que a prisão que seu país habilitou para os suspeitos de terrorismo em 2002 na base naval de Guantánamo (Cuba) seja fechada em um ano.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Obama-23 de Janeiro de 2009

Obama defende Israel e promete criar dois Estado

Em pouco mais de 48 horas após assumir a Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama defendeu nesta quinta a ofensiva israelense na Faixa de Gaza e se comprometeu em promover a paz para a criação de dois Estados no Oriente Médio. O presidente indicou ainda que os EUA irão trabalhar para a abertura da fronteira em Gaza e o envio de ajuda humanitária aos feridos.

– Entendemos que Israel tem o direito de se defender pois nos últimos anos o Hamas lançou diversos foguetes na região. Porém, os EUA estão comprometidos com a criação de dois Estados onde palestinos e israelenses poderão conviver juntos – afirmou Obama durante coletiva de imprensa na qual também apresentou o novo emissário para a região, o senador aposentado, George Mitchell, que trabalhou pela paz na Irlanda do Norte.

Richard Holbrooke, ex-embaixador na ONU que ajudou o fim da Guerra na Bósnia, foi designado enviado especial ao Afeganistão e ao Paquistão. Em diversas ocasiões, Obama disse que o foco da luta contra o terrorismo sairia do Iraque e passaria a ser o Afeganistão.

Embora as tropas israelenses tenham abandonado a região totalmente na quarta-feira e a maioria das milícias palestinas tenha se comprometido no domingo a um cessar-fogo de uma semana, cinco civis palestinos foram feridos ontem, dois deles com gravidade, por disparos procedentes de navios de guerra israelenses contra uma região ao oeste da Cidade de Gaza. O Exército israelense assegurou que os disparos eram “uma advertência” para impedir que embarcações palestinas de pescadores se afastassem do litoral.

John Holmes, chefe humanitário da ONU, viajou ontem a Gaza para examinar os danos sofridos e começar a desenhar um plano de reconstrução que será centrado em proporcionar água potável, eletricidade, refúgio e serviços sanitários.

Durante sua visita, Holmes criticou o elevado número de vítimas, pediu uma investigação dos bombardeios e insistiu em que Israel abra as fronteiras e permita a entrada de materiais de construção em Gaza.

Por enquanto, os postos continuam fechados e Israel só permite a entrada de ajuda humanitária, mas, apesar de a eliminação das redes de contrabando pelo Egito ser um dos principais objetivos do Exército israelense, cerca de 40% dos túneis permaneceram e voltaram a ser usados, segundo testemunhas em Rafah, no sul de Gaza.

O Hamas já se comprometeu a ajudar vítimas da ofensiva israelense, prometendo doar 4 mil euros a cada família que teve sua casa destruída, enquanto os que tiveram danos materiais menores receberão 2 mil. Em fevereiro, o Egito também sediará uma conferência de doadores para financiar a reconstrução.

O negociador israelense Amos Gilad desembarcou ontem ao Cairo para discutir os termos de uma trégua definitiva. De acordo com fontes ligadas às negociações, Gilad se concentrará na aplicação de medidas para combater o contrabando de armas na fronteira entre o Egito e a faixa.

A ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, já advertiu que o país se reserva o direito de atacar novamente os túneis cavados sob a Linha Filadélfia, que marca a fronteira.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Obama-22 de Janeiro 2009

LOBBIES

Obama dedicou o seu primeiro dia a aprovar leis para uma governação “de transparência”, garantindo que também ele se iria sujeitar às mesmas regras.

Os salários dos seus colaboradores mais próximos na Casa Branca foram congelados, porque o momento é para que todos os norte-americanos “apertem os cintos”.

Obama aprovou ainda o que considera ser “os mais rígidos limites de qualquer Administração” para a actividade de lobbie em Washington.

"Quem fizer parte de lobbies e entrar na minha Administração, não poderá trabalhar em questões para as quais fez lobby ou nas agências onde o fez nos dois anos anterior", afirmou Obama.

Os funcionários públicos que que forem trabalhar para grupos de pressão privados não poderão fazer lobby na Casa Branca enquanto Obama for presidente, garantiu o próprio.

Também proibiu os presentes de membros destes grupos de pressão e anunciou o fim da confidencialidade de muitos documentos governamentais.

PAZ ISRAELO-ÁRABE

Obama telefonou a homólogos egípcio, israelita, palestiniano e jordano

O presidente dos EUA telefonou, no primeiro dia em que assumiu funções, aos Chefes de Estado egípcio (Hosni Mubarak), israelita (Ehud Olmert), palestiniano (Mahmud Abbas) e ao Rei Abdullah II da Jordânia.

Obama terá “expressado o seu compromisso em trabalhar activamente para a paz israelo-árabe desde o início do seu mandato e para esperar que eles continuem a sua cooperação”, afirmou o novo porta-voz presidencial, Robert Gibbs.

Fontes diplomáticas ocidentais apontam que os EUA poderão aproveitar o processo de reconstrução da Faixa de Gaza “em parceria com a Autoridade Palestiniana” para fortalecer Abbas e a Fatah, enfraquecidos pela ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

GUANTANAMO

Julgamentos em Guantanamo foram suspensos

Os juízes que julgam cinco prisioneiros por conspiração para os atentados de 11 de Setembro aceitaram o pedido de Barack Obama. Os prisioneiros, que incorrem na pena de morte, terão de esperar até Maio.

Os advogados de defesa interpretam a interrupção como uma etapa para o encerramento dos tribunais especiais que julgam os detidos na base militar de Cuba. As organizações de direitos humanos estão satisfeitas.

Obama tinha prometido, durante a campanha eleitoral, encerrar a prisão na base militar nos primeiros três meses da sua Administração. A complexidade jurídica e questões de segurança obrigaram o novo presidente a definir um novo prazo.

Guatanamo poderá ser encerrada dentro de um ano se Obama assinar o decreto, que ainda se encontra em rascunho, refere a agência Reuters.

O documento refere como necessária a revisão do estatuto dos prisioneiros, a sua transferência para estabelecimentos prisionais nos Estados Unidos e a criação de comissões para estes procedimentos.


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quarta-feira, janeiro 21, 2009

Obama.21 de Janeiro de 2009

Vou reabrir este blogue, que suspendi porque os seus objectivos se confundiam, com o que estava fazendo no Claras-o-contestatário, em participação com a Maria Anónima da Silva e o que vou escrevendo embora de forma mais ligeira no meu Com blogue de ver.

Toda a expectativa à volta do mandato presidencial, de Barack Hussein Obama, como presidente dos Estados Unidos da América, justificará , que se vão guardando algumas opiniões sobre esse seu mandato, quer minhas quer da comunicação social, ou até de alguns bloguistas amigos. Vai ter piada rever daqui a uns tempos, o que todos nós dissemos.

Para já ontem, a propósito da tomada de posse dele no dia 20 de Janeiro de 2009, eu disse

Quem pensar que o Obama venha um dia a definir o programa do Bloco de Esquerda, vai ficar desiludido. Eis a razão porque tento não me esquecer que ele é apenas o Presidente da América e o que é bom para a América muitas vezes não é bom para nós.

Funes quase que concorda comigo ao dizer

Obama; injustificada a euforia montada em torno da sua tomada de posse. Ainda ninguém me ouviu ou leu escrever uma palavra a dizer mal de Obama. Que o tema comece a fartar diz bem da pouca esperança que as pessoas realmente depositam em Obama. Foram à festa, vieram todas contentes e agora querem um espectáculo novo. O festival Obama já deu o que tinha a dar.

A minha amiga Claras manhãs, disse que não deve confundir esperança com ilusão, ela gosta de sonhar

Como vêem nada é simples, nada é fácil. Ter Esperança é uma coisa, estar iludido é outra. Eu gosto de Sonhar….


Para ouvir o discurso de tomada de posse de Obama ver>>>>> aqui