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terça-feira, janeiro 27, 2009

Obama-27 de Janeiro

Cada dia do início da presidência de Barack Obama marca um ponto de ruptura com a precedente Administração dos Estados Unidos. Esta segunda-feira, várias medidas foram anunciadas no capítulo do Ambiente, anulando a política de George W. Bush.

Entre as medidas anunciadas, destacam-se a ideia de que cada estado possa determinar o nível de emissões de poluentes considerado aceitável em novos automóveis norte-americanos, a construção de frotas de veículos que economizem combustível e investimentos em "economia energética" para criar empregos.

Ao assinar novas leis de protecção ambiental, Obama afirmou que as medidas são necessárias para conter a ameaça do aquecimento global, que pode causar uma "catástrofe irreversível" e, até, actos de violência. Segundo o presidente americano, as novas directrizes são uma alternativa a "uma confusa manta de retalhos que fere o ambiente e a indústria automobilística".

De acordo com Obama, os EUA não podem ser mantidos "reféns de recursos que estão a ficar escassos, de regimes hostis e de um planeta que está a aquecer".

A Califórnia e outros 13 estados poderão definir os seus próprios padrões de níveis de emissões de gases poluentes - prática a que Bush se opunha.

A Califórnia havia proposto restrições que obrigariam a indústria automobilística a cortar a emissão de gases causadores do efeito de estufa em novos veículos em 30% até 2006, mas Bush pediu, em 2007, que a Agência de Protecção Ambiental da Califórnia negasse o pedido.

Essa decisão, na altura, foi elogiada por representantes da indústria, mas foi duramente criticada pelas organizações ambientalistas, que denunciaram a cedência do Governo às pressões do lóbi automobilístico.

De acordo com Obama, o governo federal vai trabalhar directamente com os estados para reduzir a emissão de poluentes.

1 comentário:

xistosa, josé torres disse...

Desejo-lhe toda a sorte do mundo e que seja uma viragem no mundo.
Mas ...
O dólar deixou de ser a moeda corrente e cada vez mais vai desaparecer.
Saddan Hussein, pagou com a vida o aceitar qualquer moeda em troca de petróleo.
Só a Arábia Saudita que já o fazia é que foi perdoada.
Também o Paquistão começou a ver ouro noutras "minas".
Para não falarmos em regimes mais extremistas, como o do Irão, que mesmo assim, deve ter mais dólares do que euros.
Depois veio a Venezuela, a Bolívia e reacção em cadeia.

Não sei, não ... as facilidades que apregoou para resolver as dificuldades, vão ser difíceis.
Espero e desejo ardentemente que triunfe.

Os próximos seis meses vão dizer algo.