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sexta-feira, janeiro 23, 2009

Obama-23 de Janeiro de 2009

Obama defende Israel e promete criar dois Estado

Em pouco mais de 48 horas após assumir a Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama defendeu nesta quinta a ofensiva israelense na Faixa de Gaza e se comprometeu em promover a paz para a criação de dois Estados no Oriente Médio. O presidente indicou ainda que os EUA irão trabalhar para a abertura da fronteira em Gaza e o envio de ajuda humanitária aos feridos.

– Entendemos que Israel tem o direito de se defender pois nos últimos anos o Hamas lançou diversos foguetes na região. Porém, os EUA estão comprometidos com a criação de dois Estados onde palestinos e israelenses poderão conviver juntos – afirmou Obama durante coletiva de imprensa na qual também apresentou o novo emissário para a região, o senador aposentado, George Mitchell, que trabalhou pela paz na Irlanda do Norte.

Richard Holbrooke, ex-embaixador na ONU que ajudou o fim da Guerra na Bósnia, foi designado enviado especial ao Afeganistão e ao Paquistão. Em diversas ocasiões, Obama disse que o foco da luta contra o terrorismo sairia do Iraque e passaria a ser o Afeganistão.

Embora as tropas israelenses tenham abandonado a região totalmente na quarta-feira e a maioria das milícias palestinas tenha se comprometido no domingo a um cessar-fogo de uma semana, cinco civis palestinos foram feridos ontem, dois deles com gravidade, por disparos procedentes de navios de guerra israelenses contra uma região ao oeste da Cidade de Gaza. O Exército israelense assegurou que os disparos eram “uma advertência” para impedir que embarcações palestinas de pescadores se afastassem do litoral.

John Holmes, chefe humanitário da ONU, viajou ontem a Gaza para examinar os danos sofridos e começar a desenhar um plano de reconstrução que será centrado em proporcionar água potável, eletricidade, refúgio e serviços sanitários.

Durante sua visita, Holmes criticou o elevado número de vítimas, pediu uma investigação dos bombardeios e insistiu em que Israel abra as fronteiras e permita a entrada de materiais de construção em Gaza.

Por enquanto, os postos continuam fechados e Israel só permite a entrada de ajuda humanitária, mas, apesar de a eliminação das redes de contrabando pelo Egito ser um dos principais objetivos do Exército israelense, cerca de 40% dos túneis permaneceram e voltaram a ser usados, segundo testemunhas em Rafah, no sul de Gaza.

O Hamas já se comprometeu a ajudar vítimas da ofensiva israelense, prometendo doar 4 mil euros a cada família que teve sua casa destruída, enquanto os que tiveram danos materiais menores receberão 2 mil. Em fevereiro, o Egito também sediará uma conferência de doadores para financiar a reconstrução.

O negociador israelense Amos Gilad desembarcou ontem ao Cairo para discutir os termos de uma trégua definitiva. De acordo com fontes ligadas às negociações, Gilad se concentrará na aplicação de medidas para combater o contrabando de armas na fronteira entre o Egito e a faixa.

A ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, já advertiu que o país se reserva o direito de atacar novamente os túneis cavados sob a Linha Filadélfia, que marca a fronteira.

2 comentários:

LMB disse...

Mas tu já adoptaste o 'acordo' ortográfico ou quê?

Luís Maia disse...

Por acaso todo o texto é um copy paste integral duma notícia provavelmente dum orgão de comunicação brasileiro e eles sim já o adotaram há muito tempo é um fato que não poderemos escapar, durante algum tempo será aceitável, deixarem-nos escrever com erros, mas depois acaba-se é que eles são mais

Vou guardando as coisas mais importantes que vão acontecendo para memória futura