Hoje recebi por email uma piada que tinha aspecto de ser sensacional. Vinha em Inglês coisa insignificante para quem pode usufruir dos serviços informáticos dum tradutor automático.
Eis o resultado
Eddie quis desesperadamente ter o sexo com esta menina realmente cute, realmente quente em seu escritório... mas datava alguma outra pessoa.
 Um dia Eddie começou-me assim que frustrou- que foi a ela e dito, "dar-lhe-á uns $100 se você me deixasse ter o sexo com você... menina do"The olhada lhe, e dito então, "NO.!"
 Eddie disse, "eu serei rápido real. Eu jogarei o dinheiro no assoalho, você dobra-se para baixo e eu terminarei pelo tempo onde você o escolheu acima.
" Â Pensou por um momento e disse que consultaria com seu amigo de menino... assim que o chamou e explicou a situação. Â Seu boyfriend diz, "peça-lhe $200, e escolha-o acima o dinheiro realmente rápido. Não poderá mesmo começar para baixo suas calças."
Concordou e aceita a proposta. Â Sobre a metade um a hora vai perto e o boyfriend está esperando ainda a chamada do seu girlfriend.
Finalmente, após 45 minutos as chamadas do boyfriend e perguntam o que aconteceu...?
Ainda respirando duramente, controlou responder, "o bastardo teve todos os quartos!"
 Lição da gerência: Considere sempre um proposition do negócio nele é totalidade antes de concordar-lhe e de começar parafusado.
Realmente hoje em dia que não sabe línguas perde muita coisa
sexta-feira, janeiro 25, 2008
domingo, janeiro 20, 2008
Histórias que se ouvem por aí
As coisas incríveis que se ouvem contar, nas mesas dos cafés e nas tascas deste País, que reflectem o dia a dia de todos nós, são muitas delas de ir às lágrimas, muitas vezes de desespero mas outras de gargalhada pelo ridículo.
Desta vez foi J., um admirável interlocutor das mesas do café, onde poiso parte dos meus dias.
Pois J. há alguns anos ainda jovem, regressado do Ultramar, como se dizia nesses tempo, foi viver para casa da sogra. Um dia feitas as suas lavagens matinais, constatou com grande apreensão que estava roxo.
Regressado de África continente dos paludismos e das febres esquisitas, logo pensando no pior, decidiu ir ao hospital. Atendendo a que a mulher não tinha carta de condução, recomendou-lhe, avisadamente, que fosse segurando o travão de mão do automóvel, pois caso se sentisse pior ela deveria puxá-lo que o carro logo havia de parar.
Vários exames lhe foram feitos no Hospital. Não lhe tendo sido detectado nada de preocupante, embora com reservas, mandaram-no para casa, com a recomendação de ao mínimo sintoma negativo, lá voltar de imediato.
Tendo encontrado o pai este também apreensivo com o aspecto arroxeado do seu filho, insistiu em levá-lo a um médico particular de sua confiança.
Naturalmente que enquanto J. era observado pelo médico, os familiares ficaram na sala de espera.
O que não esperavam era que de repente começassem a ouvir grandes gargalhadas, vindas de dentro do gabinete do médico.
A receita tinha sido bem simples, "vá para casa e lave a cara" disse o médico, perante a surpresa de J., acrescida quando o doutor lhe mostrou um pedaço de algodão pintado de roxo.
Aí J.percebeu o que havia acontecido porque roxas eram as toalhas que sua sogra tinha comprado, numa loja barateira qualquer e que havia tingido a cara do jovem J.
Desta vez foi J., um admirável interlocutor das mesas do café, onde poiso parte dos meus dias.
Pois J. há alguns anos ainda jovem, regressado do Ultramar, como se dizia nesses tempo, foi viver para casa da sogra. Um dia feitas as suas lavagens matinais, constatou com grande apreensão que estava roxo.
Regressado de África continente dos paludismos e das febres esquisitas, logo pensando no pior, decidiu ir ao hospital. Atendendo a que a mulher não tinha carta de condução, recomendou-lhe, avisadamente, que fosse segurando o travão de mão do automóvel, pois caso se sentisse pior ela deveria puxá-lo que o carro logo havia de parar.
Vários exames lhe foram feitos no Hospital. Não lhe tendo sido detectado nada de preocupante, embora com reservas, mandaram-no para casa, com a recomendação de ao mínimo sintoma negativo, lá voltar de imediato.
Tendo encontrado o pai este também apreensivo com o aspecto arroxeado do seu filho, insistiu em levá-lo a um médico particular de sua confiança.
Naturalmente que enquanto J. era observado pelo médico, os familiares ficaram na sala de espera.
O que não esperavam era que de repente começassem a ouvir grandes gargalhadas, vindas de dentro do gabinete do médico.
A receita tinha sido bem simples, "vá para casa e lave a cara" disse o médico, perante a surpresa de J., acrescida quando o doutor lhe mostrou um pedaço de algodão pintado de roxo.
Aí J.percebeu o que havia acontecido porque roxas eram as toalhas que sua sogra tinha comprado, numa loja barateira qualquer e que havia tingido a cara do jovem J.
quinta-feira, janeiro 17, 2008
Aqui na Euroculândia brevemente
Este blogue não podia ficar indiferente à apresentação ocorrida em San Francisco, de mais uma novidade I .... em diferido, eis o filme do guru e dos seus fans
(pareceu-me ver o meu amigo PA na primeira fila).
Em breve estará em Portugal, numa loja perto de si.
(pareceu-me ver o meu amigo PA na primeira fila).
Em breve estará em Portugal, numa loja perto de si.
segunda-feira, janeiro 14, 2008
Pontos de vista
Hoje reproduzo um mail que recebi de um amigo
Em Portugal, o poder de compra caiu de tal modo que até a classe média está a sentir na pele essa queda.
No seu estilo inconfundível, o Bloco de Esquerda atacou o Governo com o seguinte argumento:
- Temos a situação tão degradada com os valores éticos, sociais e morais a ser postos quotidianamente em causa por este Governo, que até alunas universitárias estão a começar a prostituir-se.
A resposta de Sócrates não se fez esperar:
- Em primeiro lugar, este Governo não recebe lições de ética, nem quaisquer outras, de ninguém; em segundo lugar e como é apanágio de V. Ex.ª que já nos habituou à distorção sistemática da realidade, o que acontece é exactamente o oposto: a situação é tão boa que até as prostitutas já são alunas universitárias!
Em Portugal, o poder de compra caiu de tal modo que até a classe média está a sentir na pele essa queda.
No seu estilo inconfundível, o Bloco de Esquerda atacou o Governo com o seguinte argumento:
- Temos a situação tão degradada com os valores éticos, sociais e morais a ser postos quotidianamente em causa por este Governo, que até alunas universitárias estão a começar a prostituir-se.
A resposta de Sócrates não se fez esperar:
- Em primeiro lugar, este Governo não recebe lições de ética, nem quaisquer outras, de ninguém; em segundo lugar e como é apanágio de V. Ex.ª que já nos habituou à distorção sistemática da realidade, o que acontece é exactamente o oposto: a situação é tão boa que até as prostitutas já são alunas universitárias!
domingo, janeiro 06, 2008
Faz hoje um ano que nasci blogueiro
Faz hoje dia 6 de Janeiro, um ano que me iniciei nestas lides da blogosfera.
Exagerado como sempre, homem de tudo ou nada, faço o balanço e constato que não faço a coisa por menos. Poderia contentar-me com um blogíto ou outro, hoje ponho qualquer coisa amanhã talvez, logo se vê. Aqui não se faz a coisa por menos bolgues próprio são 17 e mais 2 em participação, "obrigaram-me" as escrevinhar qualquer coisa neste ano como 700 posts.
O meu sentido desorganizado nalguns aspectos da minha vida, têm contudo muitas contradições, a estúpida mania da ordenação visual das coisas que me rodeiam é uma delas. Sim essa mesma a que não pode ver quadros desalinhados, livros arrumados nas prateleiras sem ordenação lógica e outras idiotices, não me permitiria ter um blogue único para todo a tralha que eu gosto.
Claro que não podia abordar uma das coisas que mais gosto, falar de História, sem arrumar os assuntos por qualquer ordem lógica, que neste caso são os períodos referentes a cada reinado.
Só de História são 7 ,mas como só Reis foram 34 já se vê o que por aí virá.
Sobretudo este blogues dão muito trabalho, são horas de estudo e consulta de notas que por aí tenho.
Depois a ópera e o Sindicato de operários, onde pretendo, utilizando vídeos publicados no you tube, reconstruir óperas completas. Trabalho chato porque dá muito e de repente os vídeos vão à vida e perco o trabalho feito.
O Musicópera é mais modesto, porque apenas reúne algumas coisas de ópera que gosto e vou descobrindo, mas sem sequência. Depois o Monte de notas, onde procuro reunir as músicas ligeiras de sempre que mais gostei e muitas ainda gosto hoje.
Assim pois se consumiu o minha produção ao longo deste ano , alimentando todos este meninos e mais outros dois onde participo muito e com muito gosto o Casa comum e o Nada vem por acaso onde participo menos, não por gostar menos da temática que aborda, as coisas desta vida e das que já foram, mas talvez porque "alguém" não queira que eu escreva ou ache que não tenho mesmo nada interessante para dizer.
Exagerado como sempre, homem de tudo ou nada, faço o balanço e constato que não faço a coisa por menos. Poderia contentar-me com um blogíto ou outro, hoje ponho qualquer coisa amanhã talvez, logo se vê. Aqui não se faz a coisa por menos bolgues próprio são 17 e mais 2 em participação, "obrigaram-me" as escrevinhar qualquer coisa neste ano como 700 posts.
O meu sentido desorganizado nalguns aspectos da minha vida, têm contudo muitas contradições, a estúpida mania da ordenação visual das coisas que me rodeiam é uma delas. Sim essa mesma a que não pode ver quadros desalinhados, livros arrumados nas prateleiras sem ordenação lógica e outras idiotices, não me permitiria ter um blogue único para todo a tralha que eu gosto.
Claro que não podia abordar uma das coisas que mais gosto, falar de História, sem arrumar os assuntos por qualquer ordem lógica, que neste caso são os períodos referentes a cada reinado.
Só de História são 7 ,mas como só Reis foram 34 já se vê o que por aí virá.
Sobretudo este blogues dão muito trabalho, são horas de estudo e consulta de notas que por aí tenho.
Depois a ópera e o Sindicato de operários, onde pretendo, utilizando vídeos publicados no you tube, reconstruir óperas completas. Trabalho chato porque dá muito e de repente os vídeos vão à vida e perco o trabalho feito.
O Musicópera é mais modesto, porque apenas reúne algumas coisas de ópera que gosto e vou descobrindo, mas sem sequência. Depois o Monte de notas, onde procuro reunir as músicas ligeiras de sempre que mais gostei e muitas ainda gosto hoje.
Assim pois se consumiu o minha produção ao longo deste ano , alimentando todos este meninos e mais outros dois onde participo muito e com muito gosto o Casa comum e o Nada vem por acaso onde participo menos, não por gostar menos da temática que aborda, as coisas desta vida e das que já foram, mas talvez porque "alguém" não queira que eu escreva ou ache que não tenho mesmo nada interessante para dizer.
quinta-feira, janeiro 03, 2008
Nova Lei anti-fumo, Já
A notícia hoje publicada no DN, com a foto do sr. Nunes da ASAE a fumar a sua cigarrilha no casino Estoril, na passagem do ano depois da meia-noite quando já em pleno dia 1 de Janeiro, era ilegal estar a fumar, veio dar-me uma ideia para resolver esta questão.
Atendendo a que as explicações do senhor Nunes conjugada com a argumentação do senhor Ferreira do Casino Estoril, evocando o estatuto especial de Casino, para isenção de Lei publicada, por força duma outra normal de regulamentação "casinal", que transforma espaço fechado de casino em "espaço aberto à natureza", ao mesmo tempo que se evoca que fumo e jogador de roleta ou outro qualquer jogo de azar é dupla inseparável.
Sendo assim talvez se possa corrigir a Lei. Casinos, restaurantes de Luxo e de primeira, ou qualquer outro poiso classe A e A++, bem como Assembleia da Republica, local onde existe malta inteligente que precisa de pensar e fumo mais inteligência, são outra dupla de sucesso, passem a ser locais onde a Lei do Fumo não entre.
Por conseguinte onde é que a referida terá cabidela, exactamente em locais frequentados pela plebe como tascas, snack bares, restaurante de 3 estrelas,em dias de festa, pensões residenciais e etc.
Incluindo no etc. todos os locais que a classe A++ não frequente. Assim já fica tudo bem a Lei já não chateia quem não deve.
Outra forma possível de legislar como deve ser, é proibir o fumo só se o mesmo for proveniente de cigarros fumados pela populaça. sem estatuto. Cartão de Administrador de empresa, Político, Banqueiro, (com ou sem cadastro), isentava de imediato a incómoda proibição
Além disso, charutos havanos, cigarrilhas especiais de preço elevado, pode determinar-se que não fazerem mal à saúde.
Atendendo a que as explicações do senhor Nunes conjugada com a argumentação do senhor Ferreira do Casino Estoril, evocando o estatuto especial de Casino, para isenção de Lei publicada, por força duma outra normal de regulamentação "casinal", que transforma espaço fechado de casino em "espaço aberto à natureza", ao mesmo tempo que se evoca que fumo e jogador de roleta ou outro qualquer jogo de azar é dupla inseparável.
Sendo assim talvez se possa corrigir a Lei. Casinos, restaurantes de Luxo e de primeira, ou qualquer outro poiso classe A e A++, bem como Assembleia da Republica, local onde existe malta inteligente que precisa de pensar e fumo mais inteligência, são outra dupla de sucesso, passem a ser locais onde a Lei do Fumo não entre.
Por conseguinte onde é que a referida terá cabidela, exactamente em locais frequentados pela plebe como tascas, snack bares, restaurante de 3 estrelas,em dias de festa, pensões residenciais e etc.
Incluindo no etc. todos os locais que a classe A++ não frequente. Assim já fica tudo bem a Lei já não chateia quem não deve.
Outra forma possível de legislar como deve ser, é proibir o fumo só se o mesmo for proveniente de cigarros fumados pela populaça. sem estatuto. Cartão de Administrador de empresa, Político, Banqueiro, (com ou sem cadastro), isentava de imediato a incómoda proibição
Além disso, charutos havanos, cigarrilhas especiais de preço elevado, pode determinar-se que não fazerem mal à saúde.
quarta-feira, janeiro 02, 2008
Os Vampiros do Século XXI ou o Socialismo Moderno
Não sendo usual fazê-lo não posso deixar de transcrever, no meu blogue um mail por mim recebido e enviado por Luís Santos do grupo diálogos lusófonos que aconselho a visitar
<dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br>
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituição bancária.
A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços, incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem.
As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização e eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado com a informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas demanutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médio superior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitas contas da CGD, designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma.
Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria. O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões, a vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos.
É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso.
Cidadania é demonstrar esta pouca vergonha de um Governo de mentirosos, de garotos, que nos atiram para a miserabilidade social. E o que fazemos nós? Nada. Até quando?
Lembrem-se ao menos dos vossos filhos, a quem todos querem deixar um mundo melhor.
Já em 2008, amanhã mesmo, lutemos por eleições livres e directas, a única forma de pôr as pessoas a discutir os seus próprios problemas... e correr com esta cambada, sem esquecer os lambe-botas que os apoiam.
<dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br>
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituição bancária.
A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços, incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem.
As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização e eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado com a informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas demanutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médio superior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitas contas da CGD, designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma.
Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria. O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões, a vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos.
É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso.
Cidadania é demonstrar esta pouca vergonha de um Governo de mentirosos, de garotos, que nos atiram para a miserabilidade social. E o que fazemos nós? Nada. Até quando?
Lembrem-se ao menos dos vossos filhos, a quem todos querem deixar um mundo melhor.
Já em 2008, amanhã mesmo, lutemos por eleições livres e directas, a única forma de pôr as pessoas a discutir os seus próprios problemas... e correr com esta cambada, sem esquecer os lambe-botas que os apoiam.
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