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quarta-feira, outubro 31, 2007

Em Fátima haverá milagre ?

Se o Sporting perder hoje em Fátima, está comprometido com a Liga de futebol profissional a dizer

Sim é verdade eu não jogo mais do que um pequeno clube da segunda divisão.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Isto está mau mas não é para todos



Bastam 12 anitos de trabalho no Parlamento para se obter o máximo da pensão vitalícia, que corresponde a 80 % do último ordenado. (Aqui não há médias dos últimos 10 anos, nem de toda a carreira contributiva como para a restante plebe.)


Dando de barato que a expressão trabalho se aplique à minoria dos nossos queridos deputados, o certo é que mesmo os inúteis que ninguém sabe o que lá fazem, atendendo a que agora com as votações electrónicas nem precisam de se levantar para votar. O certo é que o sol quando nasce é para todos os deputados.

Vem à baila este assunto pela notícia do pedido de reforma requerido por Marques Mendes deputado e ex-líder do PSD. Por acaso um esforçado trabalhador daquela casa durante 20 anos.

Comparativamente com a restante gentinha trabalhadora, fazendo contas é o mesmo que alguém que tenha começado a trabalhar com 18 anos tenha condições para se reformar aos 30.

Contudo, ainda neste contexto, quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, de acordo com a Lei que criaram para si próprios, também a um subsídio dito de reintegração.

Para além de Marques Mendes ocorreu-me outra situação será que ?

Pina Moura continua a acumular os ordenados de Deputados na Assembleia da República e de Administrador da Iberdrola espanhola em Portugal ?

Será que Pina Moura também já se reformou ?

Será que recebeu o subsídiozinho de reintegração ?

segunda-feira, outubro 22, 2007

Jovens alistem-se protegendo o Oficialato

Nuno Severiano Teixeira ministro da Defesa Nacional aqui da Euroculândia fez ontem algumas declarações interessantes como se pede que sejam as de um Ministro do Reino, desde que não seja Ministro da Saúde, a quem em definitivo estão vedadas intervenções com esse cariz.

Começo, por não entender a razão porque seja necessário haver um Ministério da Defesa, como se houvesse por cá alguma coisa, que valha a pena defender, ou melhor ainda como se existisse no Mundo algum País interessado em cobiçar-nos.

Portanto para já como declaração de princípio afirmo a inutilidade de cada euro gasto com o referido Ministério.

Destaco das referidas declarações uma nota importante "blá, blá, blá, e o prestígio internacional de Portugal" ,(pensava que quem tratava disso era o Cristiano Ronaldo). Porque era o dia do Exército, afirmou ainda que " a condição militar exige uma avaliação específica".

Momento alto dum discurso ímpar, utilizando uma frase profundamente inédita, mas que paradoxalmente me leva a perceber que estou de acordo com ele.

Realmente essa avaliação específica, resultaria para mim, num absoluto zero em utilidade funcional, comparativamente com as necessidades do País, o que levaria à extinção total de tal ministério.

Poupavam-se por certo um número largo de euros no orçamento anual.

Porém a preocupação fundamental das hostes militares não é essa. Pelas palavras do senhor José Luís Pinto Ramalho, General Chefe do Estado Maior do Exército, há é falta de soldados e declara-se insatisfeito enquanto não houver 14500 praças.

Temos que perceber a sua preocupação, mais do que as necessidade de defesa nacional, julgo que o que o referido senhor General, nas entrelinhas quer dizer, é que há generais a mais para os soldados que não temos.

É preciso portanto, alargar o numero de soldados para justificar a quantidade de oficiais no activo.

Fossem os senhores oficiais generais, equiparados a escriturários no seu estatuto de funcionários públicos, que realmente são e já o senhor engenheiro Pinto de Sousa e o responsável pelas Finanças lhes tinham tratado da respectiva carreira, encaminhando-os para os Serviços de Desemprego da sua região... a bem da Nação

quarta-feira, outubro 10, 2007

Ninguém devia suicidar-se em horas de ponta

Aqui pelo meu sítio, têm acontecido ultimamente uma série de suicídios,( inexplicável num país cor de rosa como o nosso), curiosamente sempre na mesma rua e da mesma forma, queda livre do alto de edifícios.

Para além da ocorrência, que naturalmente agita a população, há os detalhes curiosos das observações emitidas, conhecida que é a incapacidade que todos os portugas têm de ficar calados, em vez de dizer disparates, em situações desse género.

Nestas circunstâncias, revelam-se os mais diversos tipos de personagens, claro que, como o suicida em causa, era um homem de idade, logo algumas mulheres no café em frente, onde eu também estava, acertaram de imediato as inevitáveis conclusões de ordem social, "coitado as pessoas chegam a uma certa idade e vêm-se sozinhas, sem um carinho sem amor".

Avisadamente também proferi uma declaração pública, inteligente como sempre, " ás vezes as pessoas cansam-se de viver", disse eu, de forma bem original.

Percebi que tinha acertado, pelo acento afirmativo de cabeça de alguns.

Tudo seria normal se tivéssemos ficado por aqui, porém nestas coisas o pior vem depois, quando esgotados os lugares comuns, as pessoas continuam a sentir a irreprimível vontade de continuar a falar.

"As pessoas atiram-se logo nestas ruas, atrapalhando o trânsito, claro que não pensam nisso", ouvi eu, juro, do velho R, reformado da CP, que em África, tinha disto, como habitual, já que as pessoas se atiravam muito para a linha do comboio.

Outras pérolas se seguiram, achei então melhor começar a tomar nota, pressentindo uma hecatombe asneirenta. " Ele escolheu este sítio, porque pelo menos sabia que aqui havia pessoas conhecidas, sempre teria acompanhamento, "afirmava a dona do café, onde o suicida algumas vezes tomava qualquer coisa.

Depois temos o departamento das pessoas que personalizam tudo, tudo é umbigal, vejamos um exemplo

"Esta semana é péssima para mim, ontem foi uma cena de facada lá no meu prédio, hoje é isto". Fez-me pensar que o suicida, talvez não tenha conduziu o seu acto da melhor forma, deveria ter guardado o voo picado, para outra semana em que a semana de M. estivesse mais aliviada de horrores.

Aguardei mais uma hora, prolongando a leitura do meu jornal, porque o suicida que se lançou da altura dum oitavo andar, caiu em cima dum carro.

Confesso que esperei a pergunta que cheguei a adivinhar quando alguém disse "olha se tem caído em cima de alguém", aí encolhi-me todo e esperei a pergunta definitiva " e agora quem é que vai pagar os prejuízos no carro ?".

Que fique lavrado em acta, 2 horas depois da ocorrência, ninguém o perguntou no "meu café".


terça-feira, outubro 09, 2007

Segurem as carteiras, vem aí a Banca

Assunto: Petição já acima de 74000 !

Os bancos preparam-se para cobrar 1,50€ (300 escudos na moeda
antiga), por cada levantamento nas caixas ATM.

De cada vez que levantar o seu dinheiro com o seu cartão, o banco vai
almoçar à sua conta.

Este 'imposto' aumenta exponencialmente os lucros que continuam a
subir, na razão directa da perda de poder de compra dos Portugueses.

Este é um assunto que interessa a todos os que não são banqueiros
e não têm 'pais ricos'.

Quem quiser, assine em a petição e reencaminhe a mensagem para o
maior número de pessoas conhecidas.

Este foi o teor dum mail que recebi, exactamente no dia em que estive estacionado numa dependência do Banco Espírito Santo (podia ser noutro qualquer dos principais bancos, porque são todos iguais), cerca de 45 minutos para ser atendido, de pé sem qualquer tipo de condições.

Com uma única empregada no atendimento, essa empregada trata de tudo, seja que assunto for, tanto atendendo pessoas que apenas querem fazer um depósito, como assuntos mais complexos.

A ganância bancária pelos aumento do lucros, sempre chorudos, conduz a uma redução drástica de pessoal, usando verdadeiras políticas de exploração exacerbada de alguns dos seus funcionários, amealhando mais uns milhões com essa estratégia.

Não contentes com isso preparam-se também para amealhar mais uns trocos, rentabilizando a utilização das máquinas ATM, que foram implementadas, para reduzir custos com o pessoal, não tenhamos dúvidas.

Hoje em dia o meu Banco é o Barclays, fundamentalmente porque ainda é pequeno e tem pouco clientes. Há sempre a possibilidade de ser melhor atendido, quando os clientes são menos.

Foi assim com o Santander quando só era espanhol e era mais pequeno, depois "Tottarizou-se", aportuguesou-se, cresceu e abandalhou-se, foi nessa altura que mudei.




quinta-feira, outubro 04, 2007

Devaneios dum Presidente

Ouvindo o próprio José Manuel em jovem, concluo que :

Quem fomentou a luta entre estudantes e trabalhadores , lançou-se no bom caminho de conseguir um dia, zelar pelo seu futurozinho conseguindo o lugar de presidente da Comissão Europeia.


O melhor foi começar pelas bases conhecer o povo, para depois mais tarde chamar ao viranço da casaca, abandono de devaneio juvenis, que segundo esses "devoristas do século XX", foram perfeitamente normais.

Agradeço a ideia ao blogue Reflexão dum cão com pulgas


quarta-feira, outubro 03, 2007

Senhor Silva estimula o aumento do desemprego

Já estamos em 5º lugar na taxa de desemprego na Europa comunitária, praticamente na cauda como é habitual e se nos continuarmos a esforçar, em breve, chegaremos ao respectivo olho, que é como quem diz ao cerne da questão, o último lugar.

Se o Silva presidente continuar a fazer a apologia que as empresas portuguesas (e europeias também), devem investirem muito na Polónia, na Índia ou no Brasil, a tentação de fechar portas aqui e ir investir noutro lado acabará por se tornar aliciante, em prejuízo da nossa débil economia.

Ainda se tivéssemos uma indústria forte, investir fora do País, poderia ser óptimo para escoar produtos aqui feitos, mas não é o caso.

Será verdade para a China, para Portugal não é, não devemos esquecer que o que sabemos fazer é rolhas, rolhas de cortiça, que mesmo assim é industria em decadência.

Acrescente-se que na Polónia o desemprego está a diminuir, também porque seguindo as indicações do nosso presidente, vários capitalistas portugueses têm ali investido, em prejuízo do investimento no seu próprio País.

Em Portugal o emprego que existe, vai acontecendo duma forma precária, (aliás como todo o País que é em si mesmo precário), é no sector dos serviços ou no comércio, e nestas condições e com estas características, só chegaremos mesmo ao objectivo o nosso lugar de eleição o último, que neste caso é o primeiro o país com maior taxa de desemprego.

Deveremos estar gratos a Belmiro de Azevedo, por resistir à tentação do convite presidencial em abrandar o investimento em Portugal, ou pelo menos dividi-lo, para ir investir na Polónia ou na Índia. ?