- Nada autoriza a supor que esta história seja verdadeira mas é só gira
- D. Dinis não lhe teria sido inteiramente devotado e visitaria as freiras bernardas do Convento de Odivelas (Mosteiro de São Dinis).
- Ao saber do sucedido, a rainha tê-lo-á seguido com as suas aias à noite, iluminando o caminho com archotes, e ao encontrá-lo apenas terá dito: Ide vê-las, ide vê-las, que estamos a alumiar o caminho".
- Com os tempos, de acordo com a tradição popular, uma corruptela de ide vê-las teria originado o moderno topónimo Odivelas e alumiar teria passado a Lumiar, a zona onde se teria encontrado o casal real.
- E facil supor que a Rainha iria montada num burro
- Estas interpretações, contudo, além de não serem suportadas por relatos históricos, também não são sustentadas pelos linguistas.
- A apetencia de Isabel de Aragao por andar de burro foi notada nos campos de Alvalade, quando apareceu montada num burro e evitou um confronto armado entre o rei D.Dinis e o seu filho Afonso , por questões sucessórias ja que o herdeiro sentiu a sua posição ameaçada pelo favor que o rei D. Dinis demonstrava para com um seu filho bastardo, Afonso Sanches.
- A história mais popular da Rainha Santa Isabel é sem dúvida a do milagre das rosas. Segundo a lenda portuguesa, a rainha saiu do Castelo de Leiria numa manhã de Inverno para distribuir pães aos mais desfavorecidos. Surpreendida pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha teria exclamado: São rosas, Senhor!.
- Desconfiado, D. Dinis inquirido: Rosas, em Janeiro?. D. Isabel expôs então o conteúdo do regaço do seu vestido e nele havia rosas, ao invés dos pães que ocultara.
- Esta lenda carece de fundamentaçáo , apenas evidenciará que o rei além de avarento , se terá inquirido Entao o burro sou eu ?
- Naturalmente que a rainha se deslocaria num burro ultimo modelo
- D. Dinis morreu em 1325 e, pouco depois da sua morte, Isabel terá peregrinado ao santuário de Santiago, em Compostela na Galiza, fazendo-o montada num burro, ofertando muitos dos seus bens pessoais.
- Enfim uma santa que cheirava bem depois de morta
Algumas histórias interessantes de homens e mulheres que às vezes reinaram
sexta-feira, março 31, 2023
A rainha Santa que gostava de burros
sábado, março 25, 2023
D.Joáo V e a Flor da Murta
- Canção datada do séc XVIII, do reinado de D. João V e alusiva aos "amores" do rei com uma tal "Flor de Murta", sendo o seu compositor anónimo.aqui cantada por Luis Cilia
- Oh! flor da murta
- Raminho de freixo
- Deixar d'amar-te
- É que t'eu não deixo.
- Morrer sim
- Mas deixar-te não
- Oh! flor da murta
- Amor do meu coração.
- Oh! flor da murta
- Do meu coração
- Deixar d'amar-te
- Ai não deixo, não.
- Luísa Clara de Portugal (Lisboa, 21 de agosto de 1702 - 31 de agosto de 1779) foi uma fidalga portuguesa do século XVIII, famosa amante do rei D. João V
- Notável pela sua beleza, era conhecida como Flor da Murta.
- Já era casada com D. Jorge Francisco de Menezes e mãe de três filhos quando iniciou seu relacionamento amoroso com o rei.
- Teve com ele uma filha, Maria Rita Gertrudes de Portugal que foi monja no Convento de Santos-o-Novo
- Depois da sua relação com D. João V, teve um caso com o 1.º duque de Lafões, de que nasceu também uma filha, D. Ana de Bragança
- Parece que o rei nao gostou e pensou mandar castrar o referido duque , mas o seu confessor consegiu apllacar lhe a ira
domingo, março 19, 2023
D.Teresa de Leáo primeira rainha de Portugal ?
E que tal concluir se que nao foi D.Afonso Henriques o primeiro rei de Portugal , mas sim a sua mãe D.Teresa que ambicionava ser rainha de um reino , independente de Castela e que agrupasse os condados de Galiza e de Portugal, desde o mar Cantrabrico ate a linha do Mondego
Assim pela bula do papa Pascoal II de 1116, Fratrum Nostrum dirigiu se a ela como Rainha de Portugal filha do rei Afonso, titulo esse que passou a assinar desde 1117, em todos os documentos
Bom assinar é como quem diz, ja que não sabia escrever, mas algum eclesiastico por ela
Nada de especial , afinal a recentemente falecida Isabel II de Inglaterra , tambem náo tinha qualquer habilitaçao oficial , sendo oficialmente analfabeta
Creditos; Luis Almeida Martins
quarta-feira, março 08, 2023
A cantora de opera quase rainha de Portugal
- De acordo com a lei Portuguesa, enquanto marido da rainha reinante, D. Fernando só poderia receber o título de rei após o nascimento do primeiro herdeiro (foi por este motivo que o primeiro marido da rainha, Augusto de Beauharnais, nunca foi rei). D. Fernando foi, portanto, príncipe de Portugal até ao nascimento do futuro D. Pedro V em 1837.
- No dia 2 de fevereiro de 1860, Elise Friederike Hensler chegou a Portugal como membro da Companhia de Ópera de Laneuville, para cantar no Teatro Nacional São João, no Porto.
- Atuou em seguida no Teatro Nacional de São Carlos, de Lisboa, no dia 15 de abril de 1860. Interpretava a pajem da ópera "Um Baile de Máscaras", de Verdi. O rei D. Fernando II, no meio da plateia, apaixonou-se pela bela cantora, então com vinte e quatro anos. que além de
- cantora era escultora, ceramista, pintora, arquiteta e floricultora. uma mulher bastante culta
- Em 1869, D. Fernando casa-se pela segunda vez, com Elise Hensle
- A imprensa e a nobreza portuguesa dividiram-se na apreciação do casamento morganático entre o rei e a ex-cantora de ópera. Talvez por isso ela tenha sido quase esquecida da História de Portugal
O casamento morganático, também conhecido como casamento canhoto, é uma casamento em que um rei ou rainha, príncipe ou princesa desposa alguém de posição social inferior, alguém que não cumpra com os mesmo requisitos de posição ou privilégios que os seus, como um nobre de baixo escalão ou até mesmo plebeus.
No casamento morganático, geralmente o marido mantém seus títulos nobiliárquicos, e até seus direitos de sucessão, mas fora algumas excepções, estes não são estendidos ao seu consorte nem aos seus filhos
- O casal gostava de se refugiar em Sintra, onde D. Fernando II tinha comprado o abandonado Mosteiro da Nossa Senhora da Pena.
- Em 1885, D. Fernando faleceu e, em testamento, deixou à sua viúva todo os seus bens, incluindo o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena, ambos em Sintra.
- Foi o rei D. Carlos I que, pagando 410 contos à condessa, conseguiu reaver os dois castelos para o Estado Português.
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