tag:blogger.com,1999:blog-385122442024-03-07T03:35:49.134+00:00CUEQUISMO-O outro lado da históriaAlgumas histórias interessantes de homens e mulheres que às vezes reinaramLuís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.comBlogger167125tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-84212477755570065882023-07-11T00:29:00.004+01:002023-07-11T00:29:40.198+01:00O feitiço da moura Zaida <p> <span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: bold;">A chegada a Toledo da jovem Zaida, atiçou o interesse de D.Afonso VI cinquentão e já veterano de 5 casamentos e dois concubinatos, para além das relações incestuosas com sua irmã Urraca. Não teria portanto interesse histórico de maior, mais uma relação extra matrimonial de Afonso VI, não fora o nascimento de um filho, Sancho de seu nome, para que o rei, que apenas tivera filhas, o tenha reconhecido como seu directo descendente, o que na prática daria vir a governar Castela, Leão, Galiza com Portugal e o resto dos condados.</span></p><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: 700;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: bold;">Difícil constatar se teria casado com Zaida, com o intuito de legitimar a descendência de Sancho. De qualquer forma, Zaida morreu de parto e o rei quis que fosse sepultada no mesmo sítio que para si havia destinado, bem como para as suas rainhas e filhos o Mosteiro de Sahagún, onde se encontra hoje junto do rei e do filho Sancho, embora referenciada como Isabel e não Zaida, porque quando se baptizou em Burgos escolheu esse nome cristão, para simbolizar a sua renúncia ao islamismo.</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: 700;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: 700;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: bold;">Segundo Gonzalez Palencia escreve na sua História de la España Musulmana a corte de Afonso VI, parecia uma corte muçulmana</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: 700;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: 700;" /><span style="background-color: white; color: #990000; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: bold;">“sabios e literatos muslimes anadaban al lado del rey, la moneda se acuñaba en tipos semejantes a los arabes, los cristianos vestian a usanza mora y hasta los clérigos mozárabes de Toledo, hablaban familiarmente el arabe y conocian muy poco el latin, a juzgar por las anotaciones marginales de muchos de sus breviários”.</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: 700;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: 700;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: bold;">Que transformação pode operar uma jovem e bela moura num rei cinquentão e batido de muitas guerras e amores, ao ponto de provocar uma alteração deste tipo na corte de uma rei, como Afonso VI, sempre bem vista por Urbano II o papa pregador da ideia de cruzada, quer no Oriente quer na Península Ibérica.?</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: 700;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: 700;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.4px; font-weight: bold;">A ideia da sucessão varonil de Afonso IV, teve larga repercussão quer do ponto de vista político na Península Ibérica, pelas intenções sucessórias de Raimundo de Borgonha assente na sua aliança com D.Henrique do Condado Portucalense(<span style="color: red; font-style: italic;">já anteriormente referida</span>), quer do ponto de vista religioso, na esfera da Abadia de Cluny, suporte teórico do catolicismo e que se batia pelo abandono das práticas de adulteração dos princípios do cristianismo, ao verem desenhar-se a hipótese de um rei meio muçulmano, como seria Sancho, governar na Península. Só que morreu bem jovem apenas com 12 ou 13 anos, na sequência da batalhe de Úcles</span>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-14647588050492107242023-04-19T19:32:00.003+01:002023-04-21T19:41:11.923+01:00Maria de Portugal a «Fermosíssima Maria»<div><b style="font-family: arial;"><br /></b></div><b style="background-color: white;"><ul style="text-align: left;"><li style="font-family: arial;"><b style="font-family: arial;">Maria de Portugal a «Fermosíssima Maria» a que se refere Luís de Camões no canto III dos Os Lusíadas, foi uma infanta portuguesa, a filha primogénita do rei de Portugal Afonso IV e sua esposa Beatriz, e rainha de Castela como a esposa do rei Afonso XI.</b></li><li style="font-family: arial;"><b>Fermosissima seria, mas vida atribulada nos seus curtos 44 anos de vida</b></li><li style="font-family: arial;"><b><span style="font-family: arial;">Casou se com 16 anos O rei praticamente esteve para se separar dela, por não dar à luz um herdeiro, o que viria a acontecer em 30 de agosto de 1334 na cidade de Burgos (o futuro rei <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_de_Castela" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Pedro I de Castela">Pedro I de Castela</a><span style="color: #202122;">).</span></span></b></li></ul><div><span style="color: #202122; font-family: arial;">Acrescente se que esse mesmo rei , se havia comprometido a tomar Maria como esposa, mesmo que a sempre complicada lei da consanguinidade , por imposiçáo papal o determinasse </span></div><ul style="text-align: left;"><li><b><span style="font-family: arial;"><span style="color: #202122;"> Contudo, o rei manteve abertamente uma relação extra conjugal com </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonor_de_Gusm%C3%A3o" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word;" title="">Leonor Nunes de Gusmão</a> uma fidalga viúva sevilhana com quem viria a ter 10 filhos bastardos,dando lhe muito afecto e claro substanciais doações </span></b></li></ul><div><span style="font-family: arial;">Sendo assim vou para casa da minha mãe terá dito a fermosissima Maria, regressando a Evora onde se encontrava então a corte de seu pai So voltaria para o marido algum tempo depois com a promessa que o rei exilaria a amante para longe da corte que obviamente nunca aconteceu </span></div><div><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div><span style="font-family: arial;">Só depois da morte de Afonso XI o seu filho Pedro, que viria ser conhecido como o Cruel, u</span><span style="font-family: arial;"><span><span>ma vez no trono, mandou encerrar no Alcazar de Talavera D. Leonor de Gusmão que perdeu a cabeça a sangue frio , eventualmemte por influencia da </span></span></span><b style="font-family: arial;">Fermosíssima Maria</b></div></b>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-1582730679450263032023-04-15T17:33:00.003+01:002023-04-15T17:33:45.167+01:00A rainha santa estrábica e morta bem cheirosa <p> <span style="background-color: white; color: #202122; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">I</span><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">sabel faleceu, em</span><span style="background-color: white; color: #202122;"> </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Estremoz" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Estremoz">Estremoz</a><span style="background-color: white; color: #202122;">, a 4 de julho de 1336, com 66 anos </span></b></span></p><p><span style="background-color: white; color: #202122;"><span style="font-family: arial;"><b>Eka foi a Estremoz para apaziguar mais uma vez um conflito entre o filho Afonso IV e o neto Afonso XI de Castela, uma viagem longa para uma sexagenária ja bastante debilitada por forma que a chegada o filho ficou muito apreensivo </b></span></span></p><p><span style="color: #202122; font-family: arial;"><span style="background-color: white;"><b>Um edema num braço que rapidamente ulcerou,náo motivou ser dada grande importancia pelos médicos , Dai resultaram febres altas , vertigens e desmaios, acabando por entrar em coma </b></span></span></p><p><span style="color: #202122; font-family: arial;"><span style="background-color: white;"><b>Varias causas faram sendo adiantadas por diversos médicos, destaque-se a opiniáo do Professor José Crespo teria morrido de escrófula </b></span></span><span style="background-color: white; color: #202122; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> </span><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">o termo vulgar da </span><span style="background-color: white; color: #202122;">Linfadenite Cervical Micobacteriana,</span><span style="background-color: white; color: #202122;"> referindo-se a uma </span><a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Linfadenite" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Linfadenite">linfadenite</a><span style="background-color: white; color: #202122;"> cervical dos </span><a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Linfonodos" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Linfonodos">linfonodos</a><span style="background-color: white; color: #202122;"> associados à </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Tuberculose" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Tuberculose">tuberculose</a><span style="background-color: white; color: #202122;">, que se referiu a ela como, loura, alta, refeita de carnes e estrábica </span></b></span></p><p><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">Isabel deixara escrita a sua vontade de ser sepultada no Mosteiro de Santa Clara em Coimbra </span></b></span></p><p style="background-color: white; color: #202122; margin: 0.5em 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Sendo a viagem demorada, havia o receio de o <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Cad%C3%A1ver" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Cadáver">cadáver</a> entrar em <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Decomposi%C3%A7%C3%A3o" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Decomposição">decomposição</a> acelerada pelo calor que se fazia, e conta-se que a meio da viagem debaixo de um calor abrasador, o <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ata%C3%BAde" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Ataúde">ataúde</a> começou a abrir fendas, pelas quais elas escorria um líquido, que todos supuseram provir da decomposição cadavérica. </b></span></p><p style="background-color: white; color: #202122; margin: 0.5em 0px;"><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></p><p style="background-color: white; color: #202122; margin: 0.5em 0px;"><b style="font-family: arial;">Qual não foi, porém a surpresa quando notaram que em vez do mau cheiro esperado, saía um aroma suavíssimo do ataúde. </b></p><p style="background-color: white; color: #202122; margin: 0.5em 0px;"><b style="font-family: arial;"><br /></b></p><p style="background-color: white; color: #202122; margin: 0.5em 0px;"><b style="font-family: arial;">Isabel terá sido uma rainha muito <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Piedade_popular" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Piedade popular">piedosa</a>, passando grande parte do seu tempo em <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Oração">oração</a> e <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Caridade" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Caridade">ajuda aos pobres</a>. Por isso mesmo, ainda em vida começou a gozar da reputação de santa, tendo esta fama aumentado após a sua morte. Foi beatificada pelo <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Le%C3%A3o_X" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Papa Leão X">Papa Leão X</a> em <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1516" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="1516">1516</a>, vindo a ser <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Canoniza%C3%A7%C3%A3o" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Canonização">canonizada</a>, por especial pedido da <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_filipina" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Dinastia filipina">dinastia filipina</a>, que colocou grande empenho na sua canonização, pelo <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Urbano_VIII" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Papa Urbano VIII">Papa Urbano VIII</a> em 1625.</b></p><p style="background-color: white; color: #202122; margin: 0.5em 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Com a invasão progressiva do convento de Santa Clara-a-Velha de Coimbra pelas águas do <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Mondego" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Rio Mondego">rio Mondego</a>, houve necessidade de construir o novo convento de <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Convento_de_Santa_Clara-a-Nova" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Convento de Santa Clara-a-Nova">Santa-Clara-a-Nova</a> no <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVII" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Século XVII">século XVII</a>, para onde se procedeu à trasladação do corpo da Rainha Santa.</b></span></p><p style="background-color: white; color: #202122; margin: 0.5em 0px;"><br /></p><p style="background-color: white; color: #202122; margin: 0.5em 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>No dia 29 de Outubro seguinte (de 1677), ocorreu a trasladação do corpo santo da Rainha Santa Isabel, já no túmulo de prata, desde o velho Mosteiro (Santa Clara-a-Velha) para o novo Mosteiro de Santa Clara (Santa Clara-a-Nova).</b></span></p><p style="background-color: white; color: #202122; margin: 0.5em 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O seu corpo encontra-se incorrupto no <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%BAmulo" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Túmulo">túmulo</a> de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Prata" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Prata">prata</a> e <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristal" style="background: none; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Cristal">cristal</a>.</b></span></p>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-80319541358053891242023-04-13T16:54:00.005+01:002023-04-13T16:58:23.299+01:00As muitas prendas da rainha Santa (3)<p></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: arial;"><b> Em boa verdade Isabel de Aragao era muito inteligente e culta alem de devota</b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Teria conhecimentos de emgenharia e arquitectura, idealizando, orientando e vigiando algumas das suas obras , sendo ela que fazia o traçado dos projectos ensinando os respectivos mestre , chegando o proprio D.Dinis a encarrega la de orientar a construçao de nobres moradas para si e para os seus fidalgos </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>A sua última fundação foi uma capela em honra da Virgem Maria no convento da Trindade, em Lisboa, primeiro santuário em que foi venerada a Imaculada Conceição. </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>O terramoto de 1755 e o incêndio subsequente destruíram-no por completo e a nova reconstrução do edifício e cerca abrangeram terrenos que se estenderam até à atual Rua da Misericórdia. </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>A extinção das ordens religiosas em 1834 e a dispersão dos frades determinaram o loteamento e a venda do edifício. Hoje é possível ver o antigo refeitório e uma parte do claustro na Cervejaria Trindade. </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Também a caridade de Isabel pelos pobres e nobres que haviam perdido os bens foi incomparável. Ao seu esmoler dá ordens para nunca mandar embora de mãos vazias quem tivesse necessidades.</b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b> Faz enviar víveres a mosteiros pobres e a regiões atingidas pela adversidade; protege os órfãos; socorre os jovens em condições precárias; todas as sextas-feiras da Quaresma, depois de ter lavado e beijado os pés a treze pobres, fazia-os revestir de roupas novas; na Quinta-feira Santa cumpria a mesma obra a treze mulheres.</b></span></li></ul><div><span style="font-family: arial;"><b>Creditos; a pastoral da cultura </b></span></div><p></p>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-37095837353371787832023-04-11T05:18:00.004+01:002023-04-11T19:14:08.770+01:00As muitas prendas da rainha Santa (2)<p></p><ul style="text-align: left;"><li> <span style="font-family: arial;"><b>I<span>sabel de Aragáo aos 20 anos cumpriu a primeira das funções das rainhas medievais , terem filhos, assegurando a continuidade sucessória , dando a luz com 20 anos a sua filha Constança e no ano seguinte o tão desejado filho varáo de nome Afonso </span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Acrescente se que devido ao facto dessa sua filha Constança ter sido objecto dum negócio casamental com Castela e prometida com apenas 2 anos ao herdeiro do trono da Castela o jovem Fernando 5 anos mais velho fez com que a menina com cerca de 8 anos viajasse para Castela para ser entregue aos cuidados da futura sogra como era costume na época</b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Porém recebeu-se em troca a jovem Beatriz de Castela prometida futura rainha ao herdeiro Afonso do trono portugues </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Isabel muito culta e estudiosa destacou se em inumeras areas </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Na medicina, uma mezinha sua para as mulheres conseguirem ter leite para amamemtarem feita a base de pelo de uma galinha branca, perdurou muito para alem sa sua morte </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Bem como o tratamento duma ferida na cabeça dum leproso, usando claras de ovo que segundo parece tem uma acção aceleradora da coagulaçao sanguinea </b></span></li></ul><div><span style="font-family: arial;"><b>(continua )</b></span></div><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><ul><li><span style="font-family: arial;"><b>Porem </b>o que esra em causa agora sáo as muitas prendas da futura santa </span></li></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul></ul><p></p>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-52495791800004082322023-04-08T18:18:00.006+01:002023-04-09T17:31:10.395+01:00Pinguinhos sobre a Rainha Santa (1)<p style="text-align: left;"></p><ul style="text-align: left;"><li><span><span style="background-color: #01ffff;"> </span><span style="background-color: white;"><span style="font-family: arial;"><b>A santidade da nossa rainha santa Isabel ee Aragao afinal parceia ser heditaria ja que pelo menos a </b></span><span face="sans-serif" style="color: #202122; font-size: 14px;"> </span><span style="font-family: arial;"><b><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Isabel_da_Hungria" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Santa Isabel da Hungria">Santa Isabel da Hungria</a><span style="color: #202122;">,sua tia-avó , também considerada santa pela </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Igreja Católica">Igreja Católica</a><span style="color: #202122;">. e que os seus pais quiseram homenagear dando lhe esse nome </span></b></span></span></span></li><li><span style="color: #202122; font-family: arial;"><b style="background-color: white;">A verdade é que Isabel que desde muito nova demonstrava possuir a tal tendencia para a caridade , tambem demonstrara ja a sua aptidáo pacifista , dado que o seu nascimento pos fim as quezilias entre o seu pai o futuro rei de Aragao Pedro III e o seu avò Jaime I</b></span></li><li><span style="color: #202122; font-family: arial;"><b style="background-color: white;">O seu casamento com D,Dinis realizado em Barcelona por procuraçao em 11 de Fevereiro de 1281no dia em que fez 11 anos, demorou a chegada da jovem noiva, 1 ano e 4 meses a chegar a Portugal , ja que a travessia do território de Castela em conflito acoselhava algumas cautelas </b></span></li><li><span style="background-color: white;"><span style="color: #202122; font-family: arial;"><b>Isabel e</b></span><span style="font-family: arial;"><b>ntrou em Portugal por <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Bragan%C3%A7a_(Portugal)" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Bragança (Portugal)">Bragança</a><span style="color: #202122;">, tendo sido a boda celebrada em </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Trancoso" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Trancoso">Trancoso</a><span style="color: #202122;">, a 26 de junho de 1282. Por esse motivo, o rei acrescentou essa vila ao dote que habitualmente era entregue às rainhas </span><span style="color: #202122;"> Os festejos prolongaram-se por vários dias, tendo os reis permanecido na cidade até finais de julho, altura em que se mudaram para a </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Guarda">Guarda</a><span style="color: #202122;">. </span></b></span></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">Durante todo esse tempo o povo comeu e bebeu pelas ruas da vila em volta de fogueiras com animais assados embora as igrejas estivessem fechadas devido ao interdito papal que impendia sobre o reino </span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">Isabel recebeu arras de varias vilas e ao contrario do que era comum o rei concedeu lhe a jurisdiçao civil e criminal em todas essas terrras , havendo no entanto apelaçao para o rei em casos de pena de morte </span></b></span></li></ul><div><span style="color: #202122; font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="color: #202122; font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><p></p><p style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;"><br /></span></b></span></p>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-48272417749391049012023-04-01T18:44:00.001+01:002023-04-01T18:49:53.709+01:00Por causa do urso nasceu o mosteiro <p> <span style="font-family: arial;"><b>Muitas lendas interessantes, na história de Portugal uma delas esta associda a fundaçao do <span style="background-color: white; color: #202122;">mosteiro, da </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_de_Cister" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Ordem de Cister">Ordem de Cister</a> que <span style="background-color: white; color: #202122;"> foi lançada pelo rei </span><a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinis_de_Portugal" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Dinis de Portugal">D. Dinis</a><span style="background-color: white; color: #202122;"> em 27 de Fevereiro de 1295. </span></b></span></p><p><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">Reza a lenda que D. Dinis tomou esta iniciativa como forma de pagamento de uma promessa feita a </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_IX_de_Fran%C3%A7a" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Luís IX de França">São Luís</a><span style="background-color: white; color: #202122;">, quando, numa caçada no Alentejo, foi surpreendido por um </span><a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Urso" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Urso">urso</a><span style="background-color: white; color: #202122;">. </span></b></span></p><p><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">Perante a aparição do santo, o rei recobrou forças e conseguiu neutralizar o enorme animal.</span></b></span></p><p><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">Ursos no Alentejo ? cheira um bocadinho a tanga , já que o urso devia ser anão, porque D,Dinis so tinha 1 metro e 65 </span></b></span></p><p><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">O que náo foi tanga é que rechear o mosteiro de freiras deu imenso jeito ao rei Lavrador. Perto de Lisboa permitia lhe acompanhar com imensa assiduidade os trabalhos liturgicos das residentes </span></b></span></p><p><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">Nesse mosteiro viria a residir um filha ilegitima Maria Afonso , a quem à mãe </span><span style="background-color: white; color: #202122;">Branca Lourenço de Valadares, o rei </span><span style="background-color: white; color: #202122;">doou a vila e termo de </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Mirandela" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Mirandela">Mirandela</a><span style="background-color: white; color: #202122;"> por carta de 1301, na qual declara: "</span><i style="background-color: white; color: #202122;">E esto vos faço por compra de vosso corpo</i><span style="background-color: white; color: #202122;">"</span><span style="background-color: white; color: #202122;"> </span></b></span></p><p><span style="color: #202122; font-family: arial;"><span style="background-color: white;"><b>Sempre subtil este rei Labrego o primeiro rei ruivo portugês </b></span></span></p><p><span style="color: #202122; font-family: arial;"><span style="background-color: white;"><b><br /></b></span></span></p><p><span style="color: #202122; font-family: arial;"><span style="background-color: white;"><b><br /></b></span></span></p>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-13755696715224180262023-03-31T18:29:00.004+01:002023-03-31T18:32:56.832+01:00A rainha Santa que gostava de burros <p></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: arial;"><b> Nada autoriza a supor que esta história seja verdadeira mas é só gira </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">D. Dinis não lhe teria sido inteiramente devotado e visitaria as freiras bernardas do Convento de </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Odivelas" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Odivelas">Odivelas</a><span style="background-color: white; color: #202122;"> (</span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_S%C3%A3o_Dinis" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Mosteiro de São Dinis">Mosteiro de São Dinis</a><span style="background-color: white; color: #202122;">). </span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;"><br /></span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">Ao saber do sucedido, a rainha tê-lo-á seguido com as suas aias à noite, iluminando o caminho com archotes, e ao encontrá-lo apenas terá dito: </span><i style="background-color: white; color: #202122;">Ide vê-las, ide vê-las, que estamos a alumiar o caminho"</i><span style="background-color: white; color: #202122;">.</span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;"><br /></span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;"> Com os tempos, de acordo com a tradição popular, uma corruptela de </span><i style="background-color: white; color: #202122;">ide vê-las</i><span style="background-color: white; color: #202122;"> teria originado o moderno topónimo </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Odivelas" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Odivelas">Odivelas</a><span style="background-color: white; color: #202122;"> e </span><i style="background-color: white; color: #202122;">alumiar</i><span style="background-color: white; color: #202122;"> teria passado a </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Lumiar" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Lumiar">Lumiar</a><span style="background-color: white; color: #202122;">, a zona onde se teria encontrado o casal real. </span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;"><br /></span></b></span></li><li><span style="background-color: white; color: #202122;"><span style="font-family: arial;"><b>E facil supor que a Rainha iria montada num burro </b></span></span></li><li><span style="background-color: white; color: #202122;"><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></span></li><li><span style="background-color: white; color: #202122;"><span style="font-family: arial;"><b>Estas interpretações, contudo, além de não serem suportadas por relatos históricos, também não são sustentadas pelos linguistas.</b></span></span></li><li><span style="background-color: white; color: #202122;"><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">A apetencia de Isabel de Aragao por andar de burro foi notada nos campos de Alvalade, quando apareceu montada num burro e evitou um confronto armado entre o rei D.Dinis e o seu filho Afonso , por questões sucessórias ja que o </span><span style="background-color: white; color: #202122;">herdeiro sentiu a sua posição ameaçada pelo favor que o rei D. Dinis demonstrava para com um seu </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Filia%C3%A7%C3%A3o_ileg%C3%ADtima" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Filiação ilegítima">filho bastardo</a><span style="background-color: white; color: #202122;">, </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_Sanches" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Afonso Sanches">Afonso Sanches</a><span style="background-color: white; color: #202122;">.</span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;"><br /></span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">A história mais popular da Rainha Santa Isabel é sem dúvida a do </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Milagre_das_rosas" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Milagre das rosas">milagre das rosas</a><span style="background-color: white; color: #202122;">. Segundo a </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Lenda">lenda</a><span style="background-color: white; color: #202122;"> portuguesa, a rainha saiu do Castelo de Leiria numa manhã de </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Inverno" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Inverno">Inverno</a><span style="background-color: white; color: #202122;"> para distribuir </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3o" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Pão">pães</a><span style="background-color: white; color: #202122;"> aos mais desfavorecidos. Surpreendida pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha teria exclamado: </span><i style="background-color: white; color: #202122;">São rosas, Senhor!</i><span style="background-color: white; color: #202122;">. </span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;"><br /></span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">Desconfiado, D. Dinis inquirido: </span><i style="background-color: white; color: #202122;">Rosas, em Janeiro?</i><span style="background-color: white; color: #202122;">. D. Isabel expôs então o conteúdo do regaço do seu vestido e nele havia </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Rosa">rosas</a><span style="background-color: white; color: #202122;">, ao invés dos pães que ocultara.</span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;"><br /></span></b></span></li><li><span style="background-color: white; color: #202122;"><span style="font-family: arial;"><b>Esta lenda carece de fundamentaçáo , apenas evidenciará <span> que o rei além de avarento , se terá inquirido Entao o burro sou eu ?</span></b></span></span></li><li><span style="background-color: white; color: #202122;"><span style="font-family: arial;"><b><span><br /></span></b></span></span></li><li><span style="background-color: white; color: #202122;"><span style="font-family: arial;"><b><span> Naturalmente que a rainha se deslocaria num burro ultimo modelo </span></b></span></span></li><li><span style="background-color: white; color: #202122;"><span style="font-family: arial;"><b><span><br /></span></b></span></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">D. Dinis morreu em </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1325" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="1325">1325</a><span style="background-color: white; color: #202122;"> e, pouco depois da sua morte, Isabel terá peregrinado ao </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Santiago_de_Compostela" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Catedral de Santiago de Compostela">santuário de Santiago</a><span style="background-color: white; color: #202122;">, em </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Santiago_de_Compostela" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Santiago de Compostela">Compostela</a><span style="background-color: white; color: #202122;"> na </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Galiza" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Galiza">Galiza</a><span style="background-color: white; color: #202122;">, fazendo-o montada num </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Asno" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; overflow-wrap: break-word; text-decoration-line: none;" title="Asno">burro</a><span style="background-color: white; color: #202122;">, ofertando muitos dos seus bens pessoais. </span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;"><br /></span></b></span></li><li><span style="background-color: white; color: #202122;"><span style="font-family: arial;"><b>Enfim uma santa que cheirava bem depois de morta</b></span></span></li></ul><p></p><p><br /></p>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-12985825932396215282023-03-25T16:20:00.003+00:002023-03-25T16:26:34.044+00:00D.Joáo V e a Flor da Murta<ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: arial;"><b>Canção datada do séc XVIII, do reinado de D. João V e alusiva aos "amores" do rei com uma tal "Flor de Murta", sendo o seu compositor anónimo.aqui cantada por Luis Cilia </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b> Oh! flor da murta</b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b> Raminho de freixo </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Deixar d'amar-te </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>É que t'eu não deixo. </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b> Morrer sim</b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Mas deixar-te não</b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b> Oh! flor da murta </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Amor do meu coração.</b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b> Oh! flor da murta</b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Do meu coração </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Deixar d'amar-te </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Ai não deixo, não. </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b> Luísa Clara de Portugal (Lisboa, 21 de agosto de 1702 - 31 de agosto de 1779) foi uma fidalga portuguesa do século XVIII, famosa amante do rei D. João V </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Notável pela sua beleza, era conhecida como Flor da Murta. </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b> Já era casada com D. Jorge Francisco de Menezes e mãe de três filhos quando iniciou seu relacionamento amoroso com o rei. </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Teve com ele uma filha, Maria Rita Gertrudes de Portugal que foi monja no Convento de Santos-o-Novo </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b> Depois da sua relação com D. João V, teve um caso com o 1.º duque de Lafões, de que nasceu também uma filha, D. Ana de Bragança </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b> Parece que o rei nao gostou e pensou mandar castrar o referido duque , mas o seu confessor consegiu apllacar lhe a ira
</b></span><iframe frameborder="0" height="360" src="https://youtube.com/embed/Ks7kDr6nIEw" style="background-image: url(https://i.ytimg.com/vi/Ks7kDr6nIEw/hqdefault.jpg);" width="480"></iframe></li></ul>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-12864565809887662652023-03-19T17:34:00.002+00:002023-03-19T17:37:02.076+00:00D.Teresa de Leáo primeira rainha de Portugal ?<p> <span style="font-family: arial;"><b>E que tal concluir se que nao foi D.Afonso Henriques o primeiro rei de Portugal , mas sim a sua mãe D.Teresa que ambicionava ser rainha de um reino , independente de Castela e que agrupasse os condados de Galiza e de Portugal, desde o mar Cantrabrico ate a linha do Mondego</b></span></p><p><b style="font-family: arial;">Assim pela bula do papa Pascoal II de 1116, Fratrum Nostrum dirigiu se a ela como Rainha de Portugal filha do rei Afonso, titulo esse que passou a assinar desde 1117, em todos os documentos </b></p><p><span style="font-family: arial;"><b>Bom assinar é como quem diz, ja que não sabia escrever, mas algum eclesiastico por ela </b></span></p><p><b style="font-family: arial;">Nada de especial , afinal a recentemente falecida Isabel II de Inglaterra , tambem náo tinha qualquer habilitaçao oficial , sendo oficialmente analfabeta </b></p><p><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></p><p><span style="font-family: arial;"><b>Creditos; Luis Almeida Martins </b></span></p><p><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></p>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-21206990314535529492023-03-08T17:46:00.006+00:002023-03-08T18:19:25.316+00:00A cantora de opera quase rainha de Portugal <p></p><ul style="text-align: left;"><li> <span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;">De acordo com a lei Portuguesa, enquanto marido da </span><a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rainha_reinante" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Rainha reinante">rainha reinante</a><span style="background-color: white; color: #202122;">, D. Fernando só poderia receber o título de rei após o nascimento do primeiro herdeiro (foi por este motivo que o primeiro marido da rainha, </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_de_Beauharnais" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Augusto de Beauharnais">Augusto de Beauharnais</a><span style="background-color: white; color: #202122;">, nunca foi rei). D. Fernando foi, portanto, príncipe de Portugal até ao nascimento do futuro </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_V_de_Portugal" style="background: none rgb(255, 255, 255); color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Pedro V de Portugal">D. Pedro V</a><span style="background-color: white; color: #202122;"> em 1837.</span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><span style="background-color: white; color: #202122;"><br /></span></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>No dia <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/2_de_fevereiro" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="2 de fevereiro">2 de fevereiro</a> de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1860" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="1860">1860</a>, <b style="background-color: white; color: #202122; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">Elise Friederike Hensler</b> chegou a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Portugal">Portugal</a> como membro da Companhia de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93pera" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Ópera">Ópera</a> de Laneuville, para cantar no <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Nacional_S%C3%A3o_Jo%C3%A3o" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Teatro Nacional São João">Teatro Nacional São João</a>, no <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Porto">Porto</a>. </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Atuou em seguida no <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Nacional_de_S%C3%A3o_Carlos" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Teatro Nacional de São Carlos">Teatro Nacional de São Carlos</a>, de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Lisboa">Lisboa</a>, no dia <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_abril" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="15 de abril">15 de abril</a> de 1860. Interpretava a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pajem" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Pajem">pajem</a> da ópera "<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Un_ballo_in_maschera" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Un ballo in maschera">Um Baile de Máscaras</a>", de <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Verdi" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Verdi">Verdi</a>. O rei D. Fernando II, no meio da plateia, apaixonou-se pela bela cantora, então com vinte e quatro anos. </b></span><b style="font-family: arial;">que além de</b></li><li><b style="font-family: arial;"><br /></b></li><li><b style="font-family: arial;"> cantora <b>era <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Escultor" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Escultor">escultora</a>, <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ceramista" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Ceramista">ceramista</a>, <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pintor" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Pintor">pintora</a>, <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquiteta" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Arquiteta">arquiteta</a> e <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Flor" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Flor">floricultora</a>.</b> uma mulher bastante culta </b></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Em <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1869" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="1869">1869</a>, D. Fernando casa-se pela segunda vez, com <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Elise_Hensler" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Elise Hensler">Elise Hensle</a></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>A <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Imprensa" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Imprensa">imprensa</a> e a <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Nobreza_portuguesa" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Nobreza portuguesa">nobreza portuguesa</a> dividiram-se na apreciação do casamento morganático entre o rei e a ex-cantora de ópera. Talvez por isso ela tenha sido quase esquecida da <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Portugal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="História de Portugal">História de Portugal</a></b></span></li></ul><p></p><p style="background-color: white; color: #202122; font-family: sans-serif; margin: 0.5em 0px;"><b>O <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Casamento" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Casamento">casamento</a> morganático, também conhecido como casamento canhoto, é uma casamento em que um <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rei" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Rei">rei</a> ou <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rainha" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Rainha">rainha</a>, <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%ADncipe" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Príncipe">príncipe</a> ou <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%ADncipe" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Príncipe">princesa</a> desposa alguém de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Posi%C3%A7%C3%A3o_social" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Posição social">posição social</a> inferior, alguém que não cumpra com os mesmo requisitos de posição ou privilégios que os seus, como um <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Nobreza" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Nobreza">nobre de baixo escalão</a> ou até mesmo <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Plebe" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Plebe">plebeus</a>.</b></p><div><p style="background-color: white; color: #202122; font-family: sans-serif; margin: 0.5em 0px;"><b>No casamento morganático, geralmente o marido mantém seus <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%ADtulos_nobili%C3%A1rquicos" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Títulos nobiliárquicos">títulos nobiliárquicos</a>, e até seus <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_de_sucess%C3%A3o" style="background: none; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Direitos de sucessão">direitos de sucessão</a>, mas fora algumas excepções, estes não são estendidos ao seu consorte nem aos seus filhos</b></p></div><p></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>O casal gostava de se refugiar em <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Sintra" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Sintra">Sintra</a>, onde D. Fernando II tinha comprado o abandonado <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_da_Nossa_Senhora_da_Pena" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Mosteiro da Nossa Senhora da Pena">Mosteiro da Nossa Senhora da Pena</a>.</b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Em <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1885" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="1885">1885</a>, D. Fernando faleceu e, em <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Testamento" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Testamento">testamento</a>, deixou à sua viúva todo os seus bens, incluindo o <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_dos_Mouros_(Sintra)" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Castelo dos Mouros (Sintra)">Castelo dos Mouros</a> e o <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_da_Pena" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Palácio da Pena">Palácio da Pena</a>, ambos em Sintra. </b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></li><li><span style="font-family: arial;"><b>Foi o rei <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_I_de_Portugal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Carlos I de Portugal">D. Carlos I</a> que, pagando 410 <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Conto" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #3366cc; text-decoration-line: none;" title="Conto">contos</a> à condessa, conseguiu reaver os dois castelos para o Estado Português.</b></span></li></ul><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: arial;"><b>respigado e composto por consulta a Wikipedia </b></span></li></ul>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-2447499442101451492023-02-13T18:32:00.003+00:002023-02-13T18:32:33.524+00:00A tradição espanhola nos partos nacionais<p> </p><h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: #75a0d5; color: #035cc8; font-family: "Cherry Cream Soda"; font-size: 20px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; position: relative;"><a href="http://ostiodoseurocs.blogspot.com/2008/03/tradio-espanhola-nos-partos-nacionais.html" style="color: #035cc8; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; text-decoration-line: none;">A tradição espanhola nos partos nacionais</a></h3><div class="post-header" style="background-color: #75a0d5; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: 700; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;"><div class="post-header-line-1"></div></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-1798947172366497635" itemprop="description articleBody" style="background-color: #75a0d5; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: 700; line-height: 1.4; width: 580px;"><div style="text-align: justify;">A Rainha D.Maria I nasceu no dia 17 de Dezembro de 1734, antes dela nascer a sua avó a Rainha de Espanha escrevia à filha D.Mariana Vitória, ao mesmo tempo que enviava um cirurgião a acompanhar a carta onde mostrava a sua grande preocupação pelos maus cuidados que sua filha viesse a ter durante o parto.<br /><br />A preocupação, reflectia diferença de mentalidades, em Espanha os partos reais eram feitos por cirurgiões, em Portugal por parteiras. Obviamente que em Portugal era assim por razões beatas, que impediam que um médico homem, assistisse a um parto, coisa de mulher.<br /><br />Isabel Farnésio pelos vistos já não pensava assim, mas por carta a filha aceitou a vinda do médico com a condição de ficar num quarto ao lado "para o caso de haver necessidade", dizendo a sua mãe "<span style="color: #cc0000; font-style: italic;">os portugueses não aceitam bem os cirurgiões parteiros</span>".<br /><br />Hoje em dia já aceitamos bem os cirurgiões parteiros, sobretudo se forem espanhóis, dá imenso jeito que existam, para que os jovens portugueses da raia possam ir lá nascer, sempre se poupa qualquer coisinha cá deste lado.</div></div>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-85061261969527453572023-02-07T02:41:00.000+00:002023-02-07T02:41:18.995+00:00D.Pedro e D.Estefania um casamento platónico ?<p> <span style="background-color: white; color: #4d464f; font-size: 20px;"><span style="font-family: arial;"><b>O rei mandou criar uma jóia para a nova rainha usar na cerimónia do casamento, em Lisboa. O joalheiro real, Raimundo José Pinto, pegou em pedras preciosas que o rei herdara da sua mãe, D. Maria II, e juntou-lhes mais uns quantos diamantes parisienses. Parece ter exagerado um pouco, pois, no fim, entregou ao rei, para que este oferecesse à sua rainha, uma tiara com quatro mil pedras preciosas. </b></span></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #4d464f; font-size: 20px; margin-bottom: 4.2rem; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A cerimónia du casmento durou muito tempo. A certa altura, uma das damas presentes reparou que a rainha empalidecera — D. Estefânia quase desmaiava ao fim de duas horas com milhares de pedras na cabeça. Pior: um dos diamantes cortara-lhe a testa e o véu estava manchado de sangue. </b></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #4d464f; font-size: 20px; margin-bottom: 4.2rem; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Depressa se substituiu a jóia por uma coroa de flores — e o povo, quando viu a nova rainha de flores no cabelo, murmurou: uma coroa de flores era um presságio de morte.</b></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #4d464f; font-size: 20px; margin-bottom: 4.2rem; margin-top: 0px;"><span style="background-color: #f7f7f7; color: #444444; font-size: 18px;"><span style="font-family: arial;"><b>De toda a forma, Dona Estefânia escreveu uma carta a sua mãe contando sobre a noite de núpcias:</b></span></span></p><p style="background-color: #f7f7f7; border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 18px; margin: 0px 0px 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: arial;"><b><em style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #ff99cc; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">“</em><em style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="color: #20124d;">A Duquesa da Terceira permaneceu junto de mim até ao momento em que fui para a cama e depois veio o Pedro, mas não consegui dormir nem um segundo durante toda a noite. Senti-me bastante embaraçada, pouco à vontade, e acho, em suma, que este costume de os esposos dormirem juntos não é muito agradável. Mas considero-o como um dever diante de Deus e, além disso, a pureza e a delicadeza extremas de Pedro tocam-me e fazem-me feliz. É uma grande felicidade para mim, pois sem isto há coisas que me seriam muito difíceis.”</span></em></b></span></span></p><p><b style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial; font-size: 16px;">Após a morte da rainha, os médicos da corte fizeram uma autópsia, mas os resultados apenas vieram a público 50 anos mais tarde, num artigo do conhecido médico Ricardo Jorge. A rainha tinha morrido virgem, sendo essa a razão de não existir um herdeiro de D. Pedro V.</b></p>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-73794569100551312962023-02-05T15:23:00.008+00:002023-02-05T15:35:06.529+00:00Teria a D.Estefania comido bifana estragada ?<span style="font-family: arial;"><b>Em meados do seculo 19 duas princesas estrangeiras chegariam a Portugal , para
casar com reis de Portugal e passarem a pertencer lista de princesas consortes a
primeira a chegar foi a alemã D. Estefânia Hohenzollern- Sigmaringen, em Maio de
1858 a bordo da corveta Bartolomeu Dias que a foi buscar ao porto ingles de
Plymouth.</b></span><div><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b> Viveria pouco mais de um ano , vitimada por difeteria contraida depois
duma visita a Vendas Novas Provavelmente nao motivada por uma bifana , por
certo, ja que nao ha a certeza se naquela altura ja havia disso , ou se eram se
quer famosas </b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b>Morreu jovem com 22 anos, apenas, revelando contudo grande
clarividencia, ja que D. Estefânia escreveu muitas cartas íntimas à sua mãe, em
francês.</b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b> Numa delas, ela critica a alta sociedade portuguesa: </b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b>Os portugueses têm
o sentido do luxo e da pompa, mas não o da dignidade </b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b>Tão novinha e topou-nos
logo</b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b> Liberta dos governos actuais de intenso estudo e acompanhamento de
situações que permanecerão eternamente na mesma- D.Estefania foi uma rainha que
muitos portugueses viram como um anjo que lhes trouxe a esperança que tanto lhes
faltava, sempre disposta a ajudar os mais pobres e desfavorecidos </b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b>Tera dito ao
morrer além do romantico cuidem do meu Pedro, </b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b>tera pedido a construção de um
novo e moderno hospital que prestasse assistências às crianças pobres e
desvalidas. </b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b>Com a habitual rapidez nestas coisa , e ainda sem a contribuiçao do
bizarro ministro Pizarro , 18 anos depois la veio o tal hospital que tem o seu
nome
</b></span><b></b></div>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-81544411203370138272023-02-01T19:35:00.001+00:002023-02-01T19:35:04.946+00:00A indignidade dum rei se chamar MartinhoD. Sancho I, nasceu em Coimbra em 11 de Novembro de 1154.
Quando nasceu não fora destinado para assumir a realeza, visto que já existia um primogénito de D.Afonso Henriques, de nome Henrique e que havia nascido em 1147.
Porém a morte deste seu irmão aos 8 anos, veio transformá-lo no sucessor de seu pai,que no imediato veio a resultar na alteração do seu nome de Martinho para Sancho.
Consideraram na altura que o nome Martinho, que lhe havia sido atribuído, por certo por ter nascido no dia daquele Santo, não lhe concedia dignidade régia.
Não porque São Martinho tivesse ressonância dum santo menor, mas também por não haver na Península Ibérica, nenhum rei com este nome, nem o seria no futuro, pelo menos durante os séculos XII e XIII.
Sabe-se pouco sobre a infância de Sancho, que ficou sem mãe aos 3 anos, por morte da rainha Matilde em Dezembro de 1157, quando do parto do seu sexto filho a princesa Sancha.
Presume-se sem grandes certezas, que a sua educação, terá sido entregue a D.Teresa Afonso segunda mulher e viúva de Egas Moniz.
O conceito de educação, era nesta altura muito diferente do de hoje, pois ainda há discussão entre historiadores, sobre a iletracia para uns ou da relativa cultura para outros do rei Sancho.
Estes últimos atribuíam-lhe a criação duma das cantigas de amigo do Cancioneiro da Ajuda, que comprovaria a capacidade cultural do rei.Hoje alguns contestam este possibilidade, determinando que ela não poderia ter sido composta por D.Sancho I, mas sim por Sancho II ou Afonso X "O sábio" de Castela .
Os que advogam a sua incultura, remetem para palavras do papa Inocêncio III, que terá recomendado que se fizessem ler todas as suas cartas presencialmente em voz alta e na íntegra, o que poderia levar a crer que D.Sancho I seria analfabeto.
Será apressada esta conclusão, uma vez que ler as cartas em voz alta era na altura a forma de as publicar,ou seja de as autenticar.
Ver-se-á que, só assumirá a coroa portuguesa com 31 anos, na sequência duma prolongada regência, devida à incapacidade física de seu pai, após o desastre de Badajoz em 11690Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-52416420693388686622020-08-09T18:22:00.002+01:002020-08-09T18:35:01.150+01:00Felizmente há luar<br />
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por vezes há frases que parecem de esperança e não o são, destaco, Felizmente há luar, hoje encarada como um sinal de esperança </b></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: 700;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<b></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><b>.Porém o autor da frase foi Miguel Pereira Forjaz,um dos responsaveis pelo enforcamento no dia 18 de Outubro de 1817, dos onze companheiros de Gomes Freire de Andrade suspeitos de conspiração contra o general Beresford, presidente da Junta Governativa. </b></b></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>
</b></span><br />
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Inquirido pelo facto de poder não haver tempo, para o enterro de todos eles durante o dia , respondeu então que FELIZMENTE HÁ LUAR</b></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: #eeeeee;">
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333;"><b style="background-color: #eeeeee;">Primo de Gomes Freire, é revelador que essa coisa de ser primo nem sempre faz bem à saúde . Entre um herói e um prepotente aconteceu um enforcamento que viria a ser completamente injusto.</b></span></div>
</span></div>
Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-59654412905428129782020-06-25T16:51:00.001+01:002020-06-25T16:51:02.885+01:00A galinha de Massena<div style="border: 0px; color: #555555; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="background-color: #f3f3f3;"><span style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O marechal André Massena, que comandou as tropas francesas na terceira invasão de Portugal fez-se acompanhar de uma amante, que esteve sempre a seu lado, e a quem os seus soldados chamavam jocosamente a «Galinha de Massena».</span><span id="more-45370" style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span></b></span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="background-color: #f3f3f3; border-color: initial; border-image: initial; border-style: initial; height: auto; margin-bottom: 1em; margin-right: 1.5em; margin-top: 0.5em; outline-color: initial; outline-style: initial;"><img alt="" class="alignleft size-full wp-image-45376" height="270" src="https://capeiaarraiana.pt/wp-content/uploads/2011/03/marechal-massena1.jpg" style="border: 0px; display: block; float: left; height: auto; margin: 0.5em 1.5em 1em 0px; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: middle;" title="Marechal Massena" width="191" /></span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><b style="background-color: #f3f3f3;">Era algo comum entre os oficiais generais de Napoleão fazerem-se acompanhar pelas respectivas mulheres durante as campanhas. Junot é disso exemplo, pois a esposa, Laura, veio com ele na terceira invasão, em parte para evitar o escândalo muito falado do tempo em que o marido estivera em Lisboa na primeira invasão, onde se deu a excessos com as mulheres portuguesas, nomeadamente com a condessa da Ega, a sua amante preferida.</b></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><b style="background-color: #f3f3f3;"><br /></b></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><b style="background-color: #f3f3f3;">Porém Massena trouxe consigo uma amante, de nome Henriette Lebreton, jovem mulher de um oficial de artilharia que servira Massena como ajudante-de-campo. A senhora tinha lugar nos aposentos do grande quartel-general, e era temida pelos restantes oficiais do estado-maior do marechal, pois tinha um enorme ascendente sobre ele.</b></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><b style="background-color: #f3f3f3;"><br /></b></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><b style="background-color: #f3f3f3;">Henriette, rapariga de apenas 18 anos, acompanhava o marechal para todo o lado, montando um fogoso cavalo e envergando um belo e sempre lustroso uniforme de dragão do exército imperial. Essa presença contínua da amante junto do marechal irritava sobremaneira os restantes oficiais generais, mormente os outros comandantes dos corpos. O marechal Ney, grande rival de Massena, que nunca aceitou bem o papel secundário que detinha no Exército de Portugal, ao estar submetido às ordem de outro marechal, reagia especialmente mal à presença da senhora.</b></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><b style="background-color: #f3f3f3;"><br /></b></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><b style="background-color: #f3f3f3;">Entre a tropa comentava-se a abusiva ingerência de Henriette nos assuntos militares, a pontos de começar a ser dada como a grande responsável pela fraca prestação de Massena. Conhecido por «Filho Querido da Vitória», apodo que lhe fora conferido pelo próprio Napoleão Bonaparte, que o tinha como o melhor dos seus lugar-tenentes, todos se questionavam acerca da real manutenção das suas capacidades de comando.</b></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><b style="background-color: #f3f3f3;"><br /></b></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><b style="background-color: #f3f3f3;">Ney considerava Massena uma sombra do passado. Com 52 anos, cego da vista esquerda, com uma perna estropiada e com fortes dores de coluna, Massena não era de facto o mesmo. Longe iam as campanhas gloriosas da Áustria e de Itália, onde se cobrira de glória. Em Portugal enfrentava Wellington, o mais astuto dos comandantes inimigos, que não dava combate sem ter garantias de que tudo jogava a seu favor. Porém, o fracasso dos movimentos das tropas francesas face às linhas defensivas de Lisboa, a falta constante de mantimentos e a ausência de boas perspectivas de futuro, colocavam o exército apreensivo e a confiança no grande marechal Massena ia diminuindo, muito contribuindo para isso a presença da jovem francesa junto dele.</b></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><b style="background-color: #f3f3f3;"><br /></b></b></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><em style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div style="text-align: justify;">
<b><em style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: #f3f3f3;">Paulo Leitão Batist</span><span style="background-color: white;">a</span></span></em></b></div>
</em></b></span>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-35694058029647427602015-07-05T16:10:00.000+01:002020-05-07T15:34:21.157+01:00Napoleão Bonaparte também foi agente imobiliário<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: #eeeeee;">Maria Luisa de Parma era a mãe da "nossa" Carlota Joaquina mulher de D.João VI, e ao que parece terá cedido à sua filha algumas "virtudes", no que aos amantes e o gosto por homens que iam desde jovens do Corpo da Guarda até ao poderoso Godoy ao que parece por ela influrnciada a sua promoção ,enquanto o seu marido se entretinha a armar e desarmar relógios.</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #eeeeee;"><div style="text-align: justify;">
<b>A propósito de relógios diga-se que a rainha Maria Luísa engravidou <span style="color: #202122; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"> </span><span style="color: #202122; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">vinte e quatro vezes e teve quatorze filhos. Apenas sete chegaram à idade adulta.E segundo o CM da altura em rigoroso exclusivo , constava-se que na hora da morte terá dito ao seu confessor , que nenhum dos filhos era do marido</span></b></div>
</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #202122; font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #eeeeee;"><div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #202122; font-family: sans-serif; font-size: 14px;">Provavelmente um problema de relojoaria desafinada.</span></b></div>
</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #eeeeee;"><div style="text-align: justify;">
<b> Má lingua não vem agora ao caso talvez para constatar que as grandes transferências , não são de hoje nem exclusivas dos futebolistas, pois acontece , provavelmente incluindo uma comissão para o seu Manel Godoy resolveu negociar com Napoleão na sequência da Paz de Basileia um reino para a sua filha María Luísa conseguindo a cedência da Etrúria o antigo ducado da Toscana em troca cedeu ao francês a Luisiana na América do Norte que não sendo inteiramente parvo o viria a vender em 1803 ao Estados Unidos por 15 milhões de doláres uma enorme fortuna na época</b></div>
</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #eeeeee;"><div style="text-align: justify;">
<b>Pra que não seja tudo da mesma cepa diga-se que Maria Luísa de Luca a tal da Etrúria ,( mais tarde Napoleão se encarregaria de voltar a reaver integrando no reino de França) , acabaría por ser beatificada por Pio IX em 1876</b></div>
</span>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-75485289213140398022012-06-15T22:38:00.005+01:002012-06-15T23:22:33.290+01:00As duas manas que venderam o reino de Leão<span style="font-weight: bold;">Os casamentos reais no século XII tinham enorme precariedade, casamentos entre famílias próximas traziam problemas de aprovação papal, sendo contudo anulados ou não de acordo com interesses diplomáticos e ou normalmente de acordo com os interesses financeiros da cúria romana.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Ora se a filha mais velha de D.Sancho I, de nome Teresa era prima do rei Leão, Afonso IX, para quê casa-los se se corria o risco de posterior anulação papal, por questões de consanguinidade ? Aparentemente como havia interesse na cruzada ibérica contra os mouros, podia admitir-se que essa questão fosse desta vez ultrapassada.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Tal não aconteceu, por razões estratégicas castelhanas, que não vem agora a propósito o casamento foi declarado nulo, e a noiva regressada às origens.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Desse casamento nasceram 2 filhas, Sancha e Dulce e curiosamente o segundo casamento de Afonso IX também viria a ser declarado nulo e o filho Fernando daí resultante também considerado ilegítimo bem como suas irmãs mais velhas.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Entretanto Afonso IX,em 1230, lega o reino de Leão em testamento às suas filhas Dulce I e Sancha II, porém, Fernando, auxiliado por sua mãe, decide-se a incorporar Leão nos seus domínios de Castela</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Embora alguma da nobreza leonesa esteja pelas rainhas, a esmagadora maioria da aristocracia e do claro leoneses viam com bons olhos a unificação com Castela.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Graças à mediação diplomática da mãe, que soube usar de grande mestria, inclusivamente mandando chamar a anterior esposa de Afonso IX, Teresa de Portugal, então acolhida no Lorvão, a qual viria a intervir a favor de Fernando, convencendo as filhas e herdeiras do trono leonês a abandonarem as suas pretensões. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Fernando III conseguiu com que as duas herdeiras do primeiro casamento do pai renunciassem ao trono em seu favor, em troca de uma significativa quantia em dinheiro e outros privilégios – foi o que se chamou o «Tratado das Tercerias». Desta forma se uniram para sempre Leão e Castela na pessoa de Fernando, o Santo, passando Castela a deter a hegemonia no conjunto da Hispânia.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Dulce decidiu então acompanhar a sua mãe para Portugal, tendo-se recolhido com ela ao mosteiro do Lorvão, onde viria a falecer cerca de 1243.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Sancha fez-se monja no mosteiro de Villabuena del Bierzo, onde permaneceu até ao fim da vida.</span>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-19577379254180025932012-03-29T01:33:00.000+01:002012-03-29T01:33:04.749+01:00Infanta barriguda de 8 meses<br />
<span id="goog_1253161886"></span><b>D. Ana de Jesus Maria filha de D.João VI e de Carlota Joaquina, foi a primeira infanta a casar fora da realeza e casou-se grávida, tendo nascido a filha mais velha no próprio dia em que finalmente o Corpo Diplomático acreditado em Lisboa se apresentou no Palácio de Benfica a fim de apresentar cumprimentos. </b><br />
<br />
<b>Eles, no entanto, não puderam ver a infanta, mas apenas ouví-la de longe gritando as dores de seu parto.</b><br />
<br />
<b>D.Ana de Jesus Maria casara apenas 22 dias antes do nascimento da sua filha, com o marquês de Loulé Nuno Rolim de Moura Barreto e que viria a ser por 3 vezes presidente do Governo e que diziam na altura ser o homem mais bonito da Europa</b><br />
<br />
<b><br />O casal não quis envolver-se na disputa de D. Miguel I de Portugal, irmão de D. Ana de Jesus, pelo trono português. Exilaram-se e viajaram então por alguns anos pela Europa, período em que nasceram os filhos restantes. </b><br />
<br />
<b>O casamento, nunca dissolvido, acabou em separação em 1835; e a infanta continuou a viver em Roma, na Itália, onde veio a morrer, vinte e dois anos depois. Por causa disso, D. Ana de Jesus jamais se tornou Duquesa de Loulé.</b><br />
<b><br /></b><br />
<b>Bem é que parece que não foi só por isso, passado o fascínio a infanta era dada a infidelidades o que terá originado a separação.</b><br />
<b><br /></b><br />
<b>Ele há coisas em que se sai à mãe</b><span id="goog_1253161887"></span>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-36297838455629621472011-10-29T01:11:00.005+01:002011-10-29T01:41:11.200+01:00D.Teresa verdadeiramente destravada<span style="font-weight: bold;">Devido a interesses recíprocos de D.Teresa de Portugal e a família galega Trava e que passava por vários interesses quer no que aos governos da Galiza e de Portugal diziam respeito, quer ao próprio interesse defensivo de Portugal, face aos ataque almorávidas na fronteira sul da região, a aproximação com aquela família galega "aprofundou-se".</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Aconteceu a união (talvez casamento) de D. Teresa, com Bernardo Peres de Trava, pelo menos até 1121 , que viria a ser seu genro por ter casado com sua filha Urraca Henriques.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Para não ficar inteiramente destravada, D.Teresa terá iniciado uma relação com o irmão de Bernardo, de seu nome Fernão Peres, que aprece a seu lado em muitos documentos com o título de</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold;"> Cônsul em Coimbra e Portugal</span><span style="font-weight: bold;">.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Dessa relação terá nascido uma filha de nome Sancha, que contudo nunca é referida na documentação da rainha Teresa, Aparecem algumas menções ligeiras uma do pai Fernão, que refere numa confirmação dum mosteiro a existência dum filha dele e da rainha Teresa de Portugal. e da própria Sancha que noutra ocasião se refere como filha de ambos.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Também levaram algumas broncas, de membros da igreja por estarem "mal casados". No caso de D.Teresa os pecados eram muitos, primeiro o Fernão já era casado, depois porque ele era irmão de alguém com quem já tivera relações e que era agora seu genro.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Enfim, Teresa não era um exemplo para as boas famílias</span>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-59433212528966621542010-12-24T00:21:00.005+00:002010-12-24T00:38:44.458+00:00As manas adúlteras e a terceira que avisava o políciaO caso da Torre de Nesle foi um escândalo de adultério perpetrado por duas princesas francesas, Margarida de Borgonha e Branca de Borgonha, respectivamente esposas dos futuros reis Luís X de França e Carlos IV de França.<br /><br />Por razões de estratégia política Filipe o Belo casou três dos seus três filhos varões, com três nobres das duas casas da Borgonha:<br /><br /> * Luís, em 1305, com Margarida da Borgonha, também uma capetiana da casa ducal da Borgonha, filha de Roberto II, duque da Borgonha, e de Inês de França, filha de São Luís<br /> * Filipe, em 1306, com Joana de Borgonha e Artois, da casa dos condes palatinos da Borgonha, filha de Matilde de Artois e Otão IV da Borgonha<br /> * Carlos, em 1308, com Branca da Borgonha, também da casa dos condes palatinos da Borgonha, irmã da anterior<br /><br />As três princesas destacavam-se pela alegria e charme na corte austera de Filipe IV. A sua elegância e coqueteria deu origem a rumores de receberem jovens amantes, mas sem haver provas deste comportamento.<br /><br />Em Abril de 1314, a visita da cunhada destas, Isabel de França, rainha consorte de Inglaterra, viria alterar a situação.<br /><br />Numa festa, Isabel notou que dois cavaleiros da casa real usavam bolsas de cintura semelhantes às que ela própria oferecera às cunhadas Margarida e Branca alguns meses antes. Relatou o acontecido e apontou os irmãos Filipe e Gautério de Aunay ao seu pai Filipe IV de França.<br /><br />Este ordenou um interrogatório, no qual as suspeitas foram confirmadas: Filipe de Aunay era amante de Margarida e Gautério de Branca. Os encontros amorosos tinham lugar na Torre de Nesle durante o Não foi apontado qualquer amante a Joana, mas mesmo assim foi implicada no caso por ter conhecimento dos adultérios e ajudar a encobri-los. Presos, os irmãos Aunay resistiram mas acabaram por confessar, tal como depois as suas duas amantes reais.<br /><br />Julgados e condenados por crime de lesa-majestade, a 19 de Abril foram supliciados e executados em praça pública em Pontoise. O suplício foi particularmente cruel: esquartejados vivos, os seus sexos cortados e lançados aos cães; por fim foram decapitados. Os seus corpos foram arrastados e depois pendurados pelas axilas.<br /><br /><br />Com tão importantes implicações políticas, o castigo devia ser exemplar. As duas princesas tiveram os seus cabelos rapados, um humilhante desfiguramento e marca física do seu crime de adultério. Vestidas de preto, foram conduzidas em uma carruagem coberta de panos negros a Château-Gaillard, em Les Andelys, na Normandia.<br /><br />Depois da morte de Filipe IV ainda no mesmo ano, e da subida do seu esposo Luís X ao trono da França, Margarida, que ocupava um quarto aberto aos ventos no topo da torre, foi encontrada morta a 30 de Abril de 1315. Segundo algumas versões terá sido estrangulada a ordens do seu marido, mas as condições do seu encarceramento já eram propícias a uma morte prematura.<br /><br />Branca da Borgonha, esposa do irmão mais jovem e não do herdeiro do trono na época, beneficiou de um tratamento mais favorável, tendo ficado aprisionada na cave da fortaleza durante sete anos.<br /><br />Depois da morte dos dois irmãos de Carlos IV, sem deixarem um herdeiro varão, segundo a lei sálica este subiu ao trono da França a 3 de Janeiro de 1322.<br /><br />Tendo solicitado a separação da esposa ainda prisioneira, a 19 de Maio o papa João XXII anulou o matrimónio por razões de consanguinidade. Branca obteve então autorização para abandonar a sua prisão e tomar o hábito de religiosa, passou o resto dos seus dias na abadia de Maubuisson, perto de Pontoise, onde morreu a 29 de Abril de 1326.<br /><br />P<span style="color: rgb(204, 0, 0);">ortanto Branca foi raínha de França na prisão entre 3 de Janeiro e 19 de Maio de 1322</span><br /><br />A terceira princesa, Joana de Borgonha e Artois, foi encarcerada em Dourdan por ter guardado segredo das infidelidades das outras duas. Sustentada pela sua mãe Matilde de Artois, reconciliou-se com o seu marido e tornou-se rainha de França em 1317. Dois anos depois terá pedido, e recebeu, como presente do esposo, a Torre de NesleLuís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-60615723778506711262010-12-12T18:05:00.005+00:002010-12-12T23:07:33.868+00:00A morte violenta dum rei homossexualEduardo II de Inglaterra, foi sempre um rei pouco interessado nas coisas da governação, mas muito amigo de diversões, caçadas e ... homens. A sua homossexualidade era evidente desde os primeiros tempos de juventude e que teria levado seu pai Eduardo I a exilar para a Gasconha um tal Piers Gavestone, que era considerado amante do futuro rei.<br /><br />Naturalmente que assim que Eduardo II subiu ao trono, logo mandou regressar à corte o seu apaixonado.Odiado pelos seus pares, Gaveston foi exilado mais duas vezes, apenas para ser chamado de volta assim que Eduardo II considerava prudente.<br /><br />Acabou assassinado em 1312.<br /><br />Longe de se pensar que tenha sido o amor seguinte do rei, aparece em cena Hugh Despenser, que para além do título de amante real, passou a cuidar da governação em nome do rei, que não estava para ai virado.<br /><br />Ambos casados por eventual encenação acabou a rainha con...sorte Isabel a pretexto de negociações com o rei de se retirar para França , aproveitando para fazer uma aliança com Roger Mortimer, começando a planear uma invasão.<br /><br />Supostamente Hugo tentou sobornar francêses para que assassinassem Isabel, mandando barris de prata como pagamento.<br /><br />Roger Mortimer e a rainha invadiram a Inglaterra em outubro de 1326. Suas forças contavam em princípio só com uns 1.500 mercenários mas a maioria da nobreza foram se lhes juntando ao longo de Outubro e Novembro.<br /><br />Os Despensers fugiram para oeste com o rei, com uma soma considerável do tesouro real. Mas a sua fuga não teve sucesso. e foram capturados em meados de Novembro<br /><br />Despenser foi julgado e condenado e executado em 24 de Novembro de 1324 tendo sido<br />os restos do aristocrata sido encontrados na década de 1970 num fosso da Abadia de Hulton, no condado de Staffordshire.<br /><br />Com o rei preso a regência de Isabel e Mortimer era precária. Em 3 de Abril, Eduardo II foi removido de Kenilworth e levado para o Castelo de Berkeley, em Gloucestershire, onde acredita-se, tendo sido então assassinado por um agente de Isabel e Mortimer.<br /><br />Eduardo II foi tratado em condições sub-humanas pois esperava-se que ele não resistisse muito tempo a alguma doença e morreria de forma que parecesse natural. Mas isso não aconteceu e os regentes viam sua situação piorar a cada dia até que um dos guardas teve uma ideia para o matar sem deixar rasto.<br />.<br />Não era possível usar venenos ou qualquer tipo de armas que deixassem à mostra uma prova que ele teria sido assassinado. Então. na noite de 21 de Setembro, Eduardo II foi surpreendido enquanto dormia.<br /><br />Um grande colchão foi jogado sobre ele para abafar seus gritos enquanto um chifre de boi oco era introduzido em seu ânus e por dentro do chifre, passou um ferro em brasa que queimou seu intestino e vários órgãos internos.<br /><br />A razão de usarem um chifre era para permitir ao ferro em brasa penetrar, queimar as entranhas do rei e sair sem ferir suas nádegas.Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-70705224106066259232010-06-16T17:52:00.005+01:002010-06-16T23:49:04.577+01:00D.Mécia a rainha raptada de livre vontade<div><br /></div><div><b>O casamento de D.Sancho II, com Mécia Lopes do Haro, começou mal, por várias razões, uma delas porque ia ao encontro do desejado por sua tia D.Berenguela de Castela neta da poderosa Leonor de Aquitânia e que desejava para o sobrinho mais do que uma bastarda viúva do magnate fronteiriço castelhanho Álvaro Pires de Castro.</b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Continuaria mal porque um rei sem descendência, que casa com uma mulher viúva de mais de 30 anos e também sem descendência anterior, não deixava antever nada de bom.</b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Por outro lado, a nova rainha insistia em rodear-se de aias e criados castelhanos, com excepção de alguns validos, um transtorno para os cortesãos, a quem não era assim permitida a aproximação ao rei através de D. Mécia.</b></div><div><b><br /></b></div><div><div><b> D. Sancho, encantado com a beleza da sua rainha, encheu-a de riquezas, fazendo-a senhora de Torres Vedras, Sintra, Ourém, Abrantes, Penela, Lanhoso, Aguiar de Sousa, Celorico de Basto, Linhares, Vila Nova de Cerveira e Vermoim. </b></div><div><b><br /></b></div><div><b>O povo, que vivia na miséria, passou a odiar a rainha - estrangeira, bela e rica. O casamento entre parentes próximos era frequente nas cortes ibéricas da Reconquista: bastava obter do Papa a "dispensa de consanguinidade". Mas os nobres e bispos aproveitaram para dar novo fôlego à conspiração contra o rei. </b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Escreveram ao Papa a denunciar a situação e em Fevereiro de 1245 Inocêncio IV declarou nulo o casamento e ordenou que o casal "empeçado" (ilegítimo) se separasse. </b></div><div><b><br /></b></div><div><div><b>Por este tempo, a envolver directamente D. Mécia, sucedeu-se um facto que enfraqueceria ainda mais o poder que D. Sancho ainda conservava. Um nobre de nome Raimundo Viegas de Portocarreiro, segundo consta acompanhado por outros cavaleiros afectos ao conde de Bolonha, consegue entrar no paço real de Coimbra e arranca a rainha do leito onde se recolhiam D. Mécia e D. Sancho, levando-a para o paço real em Vila Nova de Ourém.</b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Tendo ido no alcance da esposa, D. Sancho ordenou que lhe abrissem as portas do castelo, conseguindo somente que lhe fossem arremessados vários projécteis. Achando-se pouco capaz para insistir na tentativa de recuperar D. Mécia, resigna-se.</b></div></div><div><b><br /></b></div><div><b>D. Sancho reuniu um pequeno exército para ir libertá-la. A vila foi cercada e o rei preparava-se para recuperar a mulher - quando ela se recusou a voltar para ele, assumindo a adesão ao partido de D. Afonso. </b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Achando-se pouco capaz para insistir na tentativa de recuperar D. Mécia, D.Sancho resigna-se.</b></div><div><b><br /></b></div><div><b>O escândalo foi tremendo. D. Mécia foi acusada de ter anuído ao rapto, em conluio com o cunhado D. Afonso. Pior: a recusa em voltar para o marido, associada ao facto de não haver filhos do casamento, deu origem ao rumor de que D. Sancho era impotente.</b></div></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><br /></div>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38512244.post-90539806909669077562010-05-05T23:11:00.004+01:002010-06-16T17:34:44.934+01:00As cruzes de Leonor de Castela<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_3TK_dHnj_m2AsM-lnbb6tivXKj2dJ1AZZ_x_sWsFqqQI8Gkk1_uN8bOM4OpyAGVdRfsO1YY7FK4L8UGI2IIeeXRcngSm6WEKkThVqOZv_2VZNUz6_4ecdELXXQ92ZLxQksZ7Dw/s1600/150px-QueenEleanorCross.JPG"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 122px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_3TK_dHnj_m2AsM-lnbb6tivXKj2dJ1AZZ_x_sWsFqqQI8Gkk1_uN8bOM4OpyAGVdRfsO1YY7FK4L8UGI2IIeeXRcngSm6WEKkThVqOZv_2VZNUz6_4ecdELXXQ92ZLxQksZ7Dw/s200/150px-QueenEleanorCross.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467921834881819618" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Leonor de Castela foi infanta de Espanha e rainha de Inglaterra devido ao seu casamento com Eduardo I, com quem andou nas cruzadas antes de serem coroados e que se conta ter salvo a vida do futuro rei, por ter chupado o veneno de uma cobra que o tinha mordido.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Leonor sempre acompanhara o marido em todas as suas incursões militares ou não e em 1290, mesmo doente provavelmente uma febre da malária dos quais os primeiros relatados aparecem desde 1287, seguiu o marido para a Escócia</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A sua condição piorou quando chegaram à aldeia de Harby, Nottinghamshire, a menos 16 km de Lincoln, para onde se dirigiam</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A viagem foi cancelada, tendo sido a rainha alojada na casa de Richard de Weston, onde viria a morrer na noite do dia 28 de Novembro de 1290, com 49 anos após 36 anos de casamento.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">O corpo da rainha foi levado de volta para Londres e para expressar a sua grande mágoa, Eduardo mandou erigir cruzes, doze ao todo, nos locais onde o corpo passasse a noite até ao destino final.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Apenas três das originais sobrevivem: em Geddington, em Hardingstone e em Waltham.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Cópias foram criadas das originais em Banbury e em Charing Cross, o local da última cruz razão pela qual esta área é considerada como centro de Londre</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Ficaram conhecidas como as Cruzes de Eleanor</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Leonor de Castela</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">nasceu em 1241</span><br /><span style="font-weight: bold;">morreu em 29 de Novembro de 1290</span>Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0