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sexta-feira, fevereiro 01, 2008

António Marinho Pinto


Se eu fosse advogado, tinha muito orgulho no meu bastonário. Tinha orgulho por ter uma pessoa corajosa a representar-me, tinha orgulho por não escolher as palavras, quando chama os "bois pelo nome".

Alguém que não foi eleito bastonário para enriquecer à custa do cargo, como aconteceu com um seu antecessor, que pretendeu enriquecer ainda mais, por tentar transformar o sua sociedade no super-escritório privilegiado nas relações jurídicas do Estado.

Alguém que pretende que a justiça, não seja apenas possível para as pessoas com mais posse, mas para todos, mesmo os mais desfavorecidos.

Alguém que pretende que a "coisa pública" não seja o quintal dos negócio para quem passa pelo Governo, ou gravita na sua esfera.

Alguém que levanta a voz em nome da sua classe, para que se acabem com as afrontas das remunerações aos advogados oficiosos, ou da exploração dos jovens licenciados em fase de estágio.

Entendo muito bem as razões dos senhores doutores bem instalados na vida, ao sentirem-se incomodados com esta voz firme e decidida.

Eu confesso que tinha orgulho se fosse advogado. Como não sou limito-me a mandar-lhe o meu abraço solidário, dum português que sente orgulho em si.

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