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sábado, fevereiro 23, 2008

Crime horrendo digo eu

Receei não ter ouvido bem, provavelmente o som da televisão um pouco baixo, para a minha capacidade auditiva, teria alterado a recepção da notícia.

Referia o jornalista, que uma mulher tinha morto o seu filho recém nascido, após o que o tinha metido dentro duma arca congeladora.

Posteriormente inquirida pela vizinhança, confessou com toda a naturalidade que o tinha feito.

Claro que as pessoas alertaram de imediato a polícia, encontrando-se a agora a mulher em prisão preventiva, enquanto durar a inquirição do processo, arriscando a mulher uma pena Entre 1 e 5 anos.

Foi esta exactamente a passagem que temi não ter ouvido bem, neste caso que salvo o erro se passou em Gaia.


Referiu depois o jornalista que na Grã-Bretanha, uma mulher tinha sido condenada por crime idêntico a uma pena de 18 anos de prisão (retomei, mas animado, a minha desconfiança na minha capacidade auditiva )"devo ter percebido mal a moldura penal em Portugal, deve ser de 15 anos," pensei eu.

O jornalista continuou dizendo contudo que a britânica de recurso em recurso já tinha a pena reduzida apenas a 8 anos.

Veio então a conclusão final na Grã-Bretanha INFANTICÍDIO é punido menos severamente que HOMICÍDIO.

Fez-se luz no meu pequenino cérebro de avelã, os meus ouvidos não me tinham traído. na Grã-Bretanha, como cá, haverá um princípio qualquer que atenua esse crime, promovendo molduras penais mais reduzidas.

Sabe-se lá talvez o choro dum recém-nascido possa ser suficientemente incomodativo, para justificar o pretexto de o matar.


2 comentários:

xistosa, josé torres disse...

Até custa um bocado falar nisto ...
mas é que o se nos depara no dia-a-dia da faca e alguidar.
Só posso dizer que talvez o crime seja em consonância com o tamanho do ser ... que foi "abatido"
Vivemos no século, não sei quantos, mas as leis, talvez não tenham acompanhado o calendário.
Um dia, seremos todos iguais!

LMB disse...

Tão grave ou mais, é outro caso, também de uma 'mãe' que deixou o filho morrer à fome. Como já se passou um tempão, prescreveu.