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segunda-feira, outubro 22, 2007

Jovens alistem-se protegendo o Oficialato

Nuno Severiano Teixeira ministro da Defesa Nacional aqui da Euroculândia fez ontem algumas declarações interessantes como se pede que sejam as de um Ministro do Reino, desde que não seja Ministro da Saúde, a quem em definitivo estão vedadas intervenções com esse cariz.

Começo, por não entender a razão porque seja necessário haver um Ministério da Defesa, como se houvesse por cá alguma coisa, que valha a pena defender, ou melhor ainda como se existisse no Mundo algum País interessado em cobiçar-nos.

Portanto para já como declaração de princípio afirmo a inutilidade de cada euro gasto com o referido Ministério.

Destaco das referidas declarações uma nota importante "blá, blá, blá, e o prestígio internacional de Portugal" ,(pensava que quem tratava disso era o Cristiano Ronaldo). Porque era o dia do Exército, afirmou ainda que " a condição militar exige uma avaliação específica".

Momento alto dum discurso ímpar, utilizando uma frase profundamente inédita, mas que paradoxalmente me leva a perceber que estou de acordo com ele.

Realmente essa avaliação específica, resultaria para mim, num absoluto zero em utilidade funcional, comparativamente com as necessidades do País, o que levaria à extinção total de tal ministério.

Poupavam-se por certo um número largo de euros no orçamento anual.

Porém a preocupação fundamental das hostes militares não é essa. Pelas palavras do senhor José Luís Pinto Ramalho, General Chefe do Estado Maior do Exército, há é falta de soldados e declara-se insatisfeito enquanto não houver 14500 praças.

Temos que perceber a sua preocupação, mais do que as necessidade de defesa nacional, julgo que o que o referido senhor General, nas entrelinhas quer dizer, é que há generais a mais para os soldados que não temos.

É preciso portanto, alargar o numero de soldados para justificar a quantidade de oficiais no activo.

Fossem os senhores oficiais generais, equiparados a escriturários no seu estatuto de funcionários públicos, que realmente são e já o senhor engenheiro Pinto de Sousa e o responsável pelas Finanças lhes tinham tratado da respectiva carreira, encaminhando-os para os Serviços de Desemprego da sua região... a bem da Nação

2 comentários:

LMB disse...

Encaminhá-los para o clube dos desempregados, poderá ser uma tarefa difícil no que toca à agora obrigatória apresentação quinzenal no respectivo 'clube' de residência; isto, tendo vista a certamente apertada agenda dos potenciais 'sócios' :)

Luís Maia disse...

Como parece não ser possível actualmente os desempregados, recusarem propostas de emprego.

Acho que alguns oficiais do exército dariam excelentes polícias.