Então não é que hoje voltei a encontrar a minha primeira namorada.
Não tenho bem a certeza se ela soube da minha paixão, porque na realidade nunca tive oportunidade de lha revelar, mas era maravilhosa.
Tinha este ar limpo e asseado, como poderão observar. Os seus longos cabelos, assim a esvoaçar prometiam lânguidos devaneios, aos mesmo tempo que deixavam a descoberto orelhinhas isentas de cera, que se poderiam mordiscar á vontade.
Hoje, ela, ficaria bem em qualquer campanha do Não à despenalização da IVG, pois se não conseguimos sequer imaginá-la a fazer "maldades", muito menos a "desmanchar"seja o que for na parteira, num vão de escada qualquer.
Naquele pisar de chão inicial há pureza e muita candura, nada de rabões a abanar. Saia "regulamentar" deixando apenas antever promessas ao sabor da nossa própria fantasia.
Depois lembrei-me dos bailes do meu tempo na Casa do Alentejo em Lisboa, onde havia um mestre-de-sala, que impedia aproximações corporais a menos de um palmo, mais um pelotão de mães e tias, sentadas na primeira fila, guardando os seus "virgens tesouros",que dançariam apenas com alguns de nós, os que passassem no crivo, das maternais avaliações, feitas a "olhómetro".
Era tudo tão asseado e aparentemente correcto, que competia aos jovens guardar os seus impulso sexuais, para depois de casar com as referidas virgens.
Poder-se-ia então admitir que havia sexo para fazer, depois de devidamente abençoado pelas entidades eclesiásticas e para efeitos de procriação.
Lembrei-me então que, nesse tempo, era tão difícil para os mais jovens ter relações sexuais, mas tão frutuoso o negócio das parteiras,( provavelmente mais de que hoje), que afinal as maiores clientes dessas profissionais serias as mães e tias da primeira fila.
Pela primeira vez na vida lembrei-me delas com simpatia acho que se fossem vivas votariam no SIM
Vejam lá então se não gostam da minha primeira namorada
Não tenho bem a certeza se ela soube da minha paixão, porque na realidade nunca tive oportunidade de lha revelar, mas era maravilhosa.
Tinha este ar limpo e asseado, como poderão observar. Os seus longos cabelos, assim a esvoaçar prometiam lânguidos devaneios, aos mesmo tempo que deixavam a descoberto orelhinhas isentas de cera, que se poderiam mordiscar á vontade.
Hoje, ela, ficaria bem em qualquer campanha do Não à despenalização da IVG, pois se não conseguimos sequer imaginá-la a fazer "maldades", muito menos a "desmanchar"seja o que for na parteira, num vão de escada qualquer.
Naquele pisar de chão inicial há pureza e muita candura, nada de rabões a abanar. Saia "regulamentar" deixando apenas antever promessas ao sabor da nossa própria fantasia.
Depois lembrei-me dos bailes do meu tempo na Casa do Alentejo em Lisboa, onde havia um mestre-de-sala, que impedia aproximações corporais a menos de um palmo, mais um pelotão de mães e tias, sentadas na primeira fila, guardando os seus "virgens tesouros",que dançariam apenas com alguns de nós, os que passassem no crivo, das maternais avaliações, feitas a "olhómetro".
Era tudo tão asseado e aparentemente correcto, que competia aos jovens guardar os seus impulso sexuais, para depois de casar com as referidas virgens.
Poder-se-ia então admitir que havia sexo para fazer, depois de devidamente abençoado pelas entidades eclesiásticas e para efeitos de procriação.
Lembrei-me então que, nesse tempo, era tão difícil para os mais jovens ter relações sexuais, mas tão frutuoso o negócio das parteiras,( provavelmente mais de que hoje), que afinal as maiores clientes dessas profissionais serias as mães e tias da primeira fila.
Pela primeira vez na vida lembrei-me delas com simpatia acho que se fossem vivas votariam no SIM
Vejam lá então se não gostam da minha primeira namorada
4 comentários:
Eu so te posso dizer que terias tido um gostinho excelente :) Aos 18 anos (era a idade que ela tinha quando gravou "Tous les garçons")aquelas medidas de modelo e a carinha laroca sem aberrações de pinturas, justificariam o teu saudável "desatino" libidinoso. Mas pronto: como ela nunca passeou em S.Pedro de Alcântara nem nos Restauradores, ela, por azar, falhou-te :) Hoje, aos 67 anos, ela não perdeu a posse. Aliás nem ela nem a música que a celebrizou e ainda hoje se ouve meuito bem e a rádio ainda a passa. Portanto,a tua 1ª namorada fica-te bem.
Até nem sabia nada dela, a ingrata, nem me disse que ainda cantava.
Sei agora a razão porque não me ligou nenhuma é que ela não passava cartão a miúdos
E como não poderiam os universos femininos e masculinos ser diferentes!?
Pois necessariamente o universo é outro quando ouvimos esta canção bonita pela canção, como eu e a maioria das raparigas, ou assim como descreveu! :)
Era uma das minhas fantasias preferidas no duche! :) mas era só a canção! :))
Boas tardes
Tiraram o vídeo, os malandros.
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