(publicado do Expresso de hoje)
O grupo português Piedade, um dos maiores fabricantes mundiais de rolhas, vai investir 5 milhões de euros numa unidade industrial para tratamento de cortiça em Espanha.
A construção da nova fábrica, situada em San Vicente de Alcántara, na região de Badajoz, arranca em Março e deverá entrar em funcionamento em 2008.
O que poderá levar um grupo português produtor de rolhas, a estabelecer-se em Espanha a meia dúzia de quilómetros de Portugal ?
A resposta é simples, chama-se genericamente, condições.
Pagarão menos IRC, custos menos onerosos com segurança social, combustíveis mais baratos, em suma administração fiscal inteligente, em contra-ponto com a da euroculândia, tacanha e ridícula, que voa milhares de quilómetros até á India e á China para convencer, dizem eles, investidores estrangeiros a operar em Portugal, quando não têm sequer condições para segurar a industrial nacional a operar entre portas.
As informações disponíveis indicam que não é só grupo Piedade, muito mais empresas fazem o mesmo, preferindo as condições oferecidas pelos nossos vizinhos, que inteligentemente sabem traçar o caminho do desenvolvimento.
Tenho esperança que, apesar de tudo, no caso do Piedade das rolhas, talvez se salve a utilização de alguma mão de obra nacional, dada a proximidade fronteiriça, penso é que o Macedo do fraque não vai ter nada para cobrar de IRC.
Que esperança havemos de ter no futuro, se até já as rolhas fogem de nós
O grupo português Piedade, um dos maiores fabricantes mundiais de rolhas, vai investir 5 milhões de euros numa unidade industrial para tratamento de cortiça em Espanha.
A construção da nova fábrica, situada em San Vicente de Alcántara, na região de Badajoz, arranca em Março e deverá entrar em funcionamento em 2008.
O que poderá levar um grupo português produtor de rolhas, a estabelecer-se em Espanha a meia dúzia de quilómetros de Portugal ?
A resposta é simples, chama-se genericamente, condições.
Pagarão menos IRC, custos menos onerosos com segurança social, combustíveis mais baratos, em suma administração fiscal inteligente, em contra-ponto com a da euroculândia, tacanha e ridícula, que voa milhares de quilómetros até á India e á China para convencer, dizem eles, investidores estrangeiros a operar em Portugal, quando não têm sequer condições para segurar a industrial nacional a operar entre portas.
As informações disponíveis indicam que não é só grupo Piedade, muito mais empresas fazem o mesmo, preferindo as condições oferecidas pelos nossos vizinhos, que inteligentemente sabem traçar o caminho do desenvolvimento.
Tenho esperança que, apesar de tudo, no caso do Piedade das rolhas, talvez se salve a utilização de alguma mão de obra nacional, dada a proximidade fronteiriça, penso é que o Macedo do fraque não vai ter nada para cobrar de IRC.
Que esperança havemos de ter no futuro, se até já as rolhas fogem de nós
Sem comentários:
Enviar um comentário