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terça-feira, abril 15, 2008

A má lingua e o direito ao trabalho


É típico dum povo constituído maioritariamente por gente rasca, invejosa e má língua, como é esta raça onde por uma questão de honestidade, não posso deixar de me incluir, mesmo que aqui e ali procure combater esse atavismo, o apetite pelo bota-a-baixo.

Incomoda-me o ruído que ouço por aí, pelo facto da jornalista Fernanda Câncio, ter sido convidada para, a condução dum programa na RTP, apenas atendendo à sua condição de namorada do primeiro-ministro.

Incomodam-me essas críticas não porque seja defensor do Zé, enquanto governante, como se poderá constatar em 95% dos textos que publico neste blogue. A repulsa pelo que tenho lido e ouvido deve-se apenas ao facto de, se recusar a alguém o direito ao trabalho e ao exercício da sua profissão, alegando-se impossibilidade, devida a esse seu relacionamento.

Naturalmente que vou estar atento ao que vai acontecer para depois, como eu acho que toda a gente deveria fazer, criticar a sua actuação, quando e SE, o seu coraçãozinho de mulher, eventualmente apaixonada, tenda a socratizar a opinião pública, à minha revelia.

2 comentários:

xistosa, josé torres disse...

O início do "reinado" na revista do JN e salvo erro, também, do DN, foi tumultuoso.

Impôs-se ... e muitos abandonaram, mas outros foram mandados abandonar.

A revista piorou, ou talvez uma certa habituação ao que se tinha implementado me leve a fazer tal afirmação.
Mas parece-me que não sou só eu, pois sei de quem deixou de comprar o jornal ao domingo.
Difícil é satisfazer a ululante multidão.

Luís Maia disse...

Foi outro assunto esse, lembro-me bem, teve que ver com o afastamento da Stilwell da direcção da revista que levou a uma atitude de solidariedade de vários jornalistas com ela tendo saído da revista.