Comovem-me as fortunas rápidas

A propósito da Opa de Joe Berardo sobre o Benfica, mais uma vez vieram-me as lágrimas aos olhos, quando li que o jovem madeirense foi para a África do Sul, começando a trabalhar em minas de ouro e em pouco anos ergueu o grupo Egoil Consolidated Mines, que se transformou numa das 100 maiores empresas sul-africanas.

Comovem-me estas histórias de sucesso, como a do jovem algarvio Sousa Cintra, que foi trabalhar para um Hotel, suponho para grumete e passados pouco anos comprou o próprio hotel.

Estas histórias têm sempre uns hiatos por explicar, uns lapso temporais, uns saltos, eventualmente anulados, na explicação simples e muito didáctica por certo, da forma como conseguiram esses triunfos.

Seria importante saber, como um jovem marcuense, por certo orientado, pelo exemplo do seu notável professor primário, consegue passar de simples empregado e líder do maior grupo empresarial português e a maior fortuna nacional, em tempo relativamente curto.

Claro que me comovo ao desespero de não conhecer esses segredos, em nome de todos os mineiros e grumetes deste País , que não tiveram o talento de sair da cepa torta.